escrita irregular
quinta-feira, novembro 30, 2006
  longo silêncio
Cruzo-me com pessoas, sem nome conhecido. Trocamos olhares, pequenos cumprimentos em forma de tímidos sorrisos, de iguais acenos de cabeça ou com um pequeno erguer das mãos, em dias mais alegres.
Muitos, não sei quem são, qual o nome próprio, alcunha, apelido ou sequer a morada, apenas um rosto circulante nas ruas da cidade, que com o aumento populacional tornou-se impessoal. Ironicamente são apelidados de “ilustres desconhecidos”, ou “povo anónimo”.
Sinto a passagem do tempo, ao ver os seus corpos transformarem-se: as caras a envelhecerem, os troncos a encolherem e a arquearem. Os cumprimentos trocam-se por silêncios, que não ouso interromper.
Depois... desaparecem.
Por uma longa temporada não os vejo, até um dia.
Nesse dia, as suas fotografias são expostas num poste, numa qualquer parede ou página de necrologia, com os dados que não conhecíamos e jamais perguntámos.
Com vergonha verificamos a sua morte e pensativos, soletramos o nome que ignorávamos.
Lentamente a cidade, apesar de todo o ruído inerente, fica mais silenciosa.
Tendo a afastar-me dela. As incursões são diárias, por necessidade, ou esporádicas, em resposta a algum convite de amigos ou para compromissos associativos.
A escrita, em colaboração com o Jornal, repousa à espera de vez. O blog ocupa-me os tempos livres e mesmo a divagação pelos temas da cidade, não são particularmente motivadores.
Percorro as ruas do centro da cidade, a minha memória colectiva.
A preparação para o Natal não esconde o estado decrépito a que estas ruas chegaram.
Cumprimentam-me os comerciantes de sempre, amáveis quando me reconhecem.
Outras lojas da minha infância fecharam. Em seu lugar surgiu o vazio, com um letreiro, propondo uma solução comercial.
A cidade vive num impasse. Político é certo. As pessoas esperam respostas aos assuntos que foram manchete dos jornais, nos últimos meses. Dúvidas para serem resolvidas por Ministérios.
A cidade já não se resolve, aguenta.
Espera a sua vez, paciente, como estando numa qualquer fila.
Entretanto, na idealizada nova “urbe”, com os seus novos pontos de interesse, edifícios ou serviços, a cidade projecta-se sobretudo para o exterior.
Nesse novo contexto, o “espaço” destinado para as suas gentes, para a sua expressão, para a sua susceptibilidade é curto e a memória tenderá a apagar-se.
Esta inquietação ocupa-me.
Isso é bom.

(publicado no Jornal Labor, em 30/11/06, link disponível aqui lado, só por esta semana)
 
 
Amanhã, os que são a favor da integração de Portugal em Espanha, trabalham ou fazem Feriado?

Eu trabalho, embora não seja adepto da integração.

Já agora, os laicos deviam fazer os feriados religiosos?
 
quarta-feira, novembro 29, 2006
 
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose

é a doença do pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico

e esta é a maior palavra da língua portuguesa, com 46 letras.
 
  onde gostava de estar (2)


(por vezes fico demasiado "Torgano", procuro os lugares recônditos das serras)

Adenda (30/11)
eu sei que é torguiano que se escreve, quando nos queremos referir a Torga, Miguel.
Por não concordar com a formação da palavra, criei uma nova designação.
Enfim...
 
terça-feira, novembro 28, 2006
  XFM
Rádio para mim foi a XFM!
Sempre gostei de rádio. Ouço rádio desde pequeno, a primeira que recordo é a Comercial. Aliás, em casa dos meus pais quase todos os aparelhos estavam sintonizados nessa rádio. Acompanhou-me por muitos anos, ouvindo saudosos programas.
Surgiu por essa época, o fenómeno das rádios locais e também aderi, fazendo programas durante um ano, numa rádio de SJM - Rádio Serra Mar.
Numa primeiro fase, estava integrado num compacto da AEJ, em que era convidado por Armando Margalho. Numa fase posterior, tive direito a uma hora. Dei-lhe um nome e fazia os alinhamentos musicais ao meu gosto. Comprei muita música do meu bolso. Curiosamente, não me consigo recordar do nome do programa.
A história dessa rádio é igual à de outras tantas dessa época e deixei-a para trás.
Voltei à Comercial, devoto ao Som da Frente nocturno e a um programa do Aníbal Cabrita, na RFM (penso eu).
Entretanto, desliguei-me outra vez e anos mais tarde (muitos, se calhar) , encontrei a XFM.
Passava dias a ouvi-la. Adorava o alinhamento dos programas, as rubricas e sobretudo o som.
Para ouvi-la ficava em casa, baldando-me às aulas da Faculdade. Um motivo simples.
Dessa época recordo os Tindersticks e o grande álbum de IGGY POP, American Caesar, passados até à exaustão.

Depois tudo terminou.
O resto das estações da rádio eram uma bosta e passei a ouvir a TSF, que recebeu uma grande parte do "pessoal" da XFM.
Algumas apostas eram boas, outras nem por isso. Até que lentamente, a TSF ficou uma porcaria em termos musicais.
Quando me lembro, linko a Rádio Radar. Faço o que tenho a fazer no pc, com a Radar ligada.
Penso que a ideia de se fazer rádio pela net é a melhor opção, sobretudo para os infelizes que vivem em zonas esquecidas da província.
Agora, que já perdi a capacidade de me aproximar das pessoas e de lhes fazer perguntas e cumprimentos, como se os tivesse conhecido desde sempre, cruzo-me às vezes com Luis Montez e fica sempre o desafio por lançar: reedite a XFM, nos moldes da Radar ou num qualquer sistema podcast.
Ainda cá estamos à espera.
 
  o álbum
Da infância recordamos as nossas fotografias.
Organizadas em álbum, pelos nossos pais.
Existia um tempo livre para, de forma apaixonada, colar as fotos das férias, dos momentos de família, das festas da escola, etc..
O álbum das nossas memórias. Um por filho, um por ano, um por férias, ou outra qualquer forma de organização que os nossos progenitores concebiam.
Hoje apenas os românticos, ou as românticas, o fazem.
Em tempos apressados, utilizamos as novas tecnologias e arquivamos as fotografias em discos duros, ou cd, ou em formato mp3.
Um dia a tecnologia muda, algo que não demorará muito tempo e as memórias de família ficarão esquecidas num formato obsoleto.
Os miúdos de hoje já não sabem o que é uma diskette. O cd terá certamente os dias contados.
Dos inventos do homem, salva-se o papel. Resiste a todas as invasões, como os gauleses aos romanos.
Por mais tecnologia que surja, a recordação do nosso passado fotográfico em papel é a mais bela.
 
segunda-feira, novembro 27, 2006
  para acabar com a hipocrisia
vícios ou dependências semelhantes, tudo no mesmo instituto.
 
  Idade da inocência (3)
A rádio acompanha-nos de manhã a caminho da escola. Penso ser só eu o atento e fico surpreendido pela captação dos sons pelos meus filhos. Ora anúncios, como a irritante 3ª voz do Banif, ora notícias, como as cheias de Pombal, foram já comentadas pela pequenada.

Hoje, nos Sinais da TSF, na homenagem de Fernando Alves a Mário Cesariny, a Luisinha, com os seus 3 anos e meio, interiorizou o sentimento e disse-me: Isto é triste, pai.

Adenda
(para ouvir clicar aqui)
 
domingo, novembro 26, 2006
  Conjugação verbal
Ontem não bloguei, hoje blogo, amanhã blogarei.
 
sexta-feira, novembro 24, 2006
  expressões ateístas
A utilização de vulgares expressões como "Valha-me Deus", "Deus nos ajude", "Seja o que Deus quiser", ou "Deus queira", ou até "Graças a Deus" sempre foram evitadas por qualquer não crente, também designado ateu, ou indiferente à religião, sobretudo, quando o assumir da opção não religiosa, era feita com uma convicção fortíssima.
Não raras vezes, dou por mim, no diálogo diário com o pessoal fabril a utilizar este tipo de expressões, que ficam sempre bem nesse contexto, de pessoas de forte crença religiosa.
Considero apenas expressões sem teor teológico, como outro tipo de desabafos: quando os dias não estão a correr da melhor forma, do género "Ó diabo", "Ele anda aqui", além de, no extremo, os habituais palavrões da praxe... mais raros de pronunciar.
Curioso é ouvir a outros, a quem jamais os vi em atitudes religiosas, que se sujeitaram a casar pela igreja, embora contrafeitos por ali estarem, apenas para não desagradarem à respectiva parceira.
Por muito que não queira, soa a estranho. Ou melhor, "não bate a bota com a perdigota". Ficamos na dúvida acerca de alguma reconversão súbita, ou se estamos perante a utilização das "frases feitas".
Como o desespero pode ser grande, o melhor é não dar a devida importância e relevo ao assunto.
Continuar com a indiferença religiosa e usar a linguagem apropriada ao momento é talvez, a melhor forma de comunicação de sentimentos, estados de espírito, de humores ou de vontades.
Assertividade colide com o uso de frases feitas mas, quando o receptor espera ouvi-las temos que as utilizar.
O pior é quando nos agradecem um favor, efectuado espontaneamente sem esperar nada em troca, usando aquela velha expressão "Deus lhe pague"...
 
  Entre inimigos
"Eu não quero ser produto do meio-ambiente. Eu quero que o meio-ambiente seja um produto meu", com esta frase começa o novo filme de Martin Scorcese.
O realizador regressa ao mundo do crime e da máfia, dirigindo actores como o "eterno" Jack Nicholson, Leonardo DiCaprio, Matt Damon, figuras principais do enredo. Uma palavra para Martin Sheen, já relegado para segundos planos. Há imenso tempo que não o via numa tela.



O filme só peca por ser longo, 150 minutos sem intervalo, para quem sofre de ansiedade, é complicado.
 
quinta-feira, novembro 23, 2006
  Argumentos
Na argumentação acerca do referendo ao aborto aparecem-nos casos preocupantes. Para rebater as posições de Fernanda Câncio (do Glória Fácil), um tal de Fernando Alves, no passado dia 20, fazia vários postulados e um deles o 10. dizia: "alguém que quer abortar porque simplesmente lhe apetece(...)". Fantástico. Estão imaginar um diálogo, entre duas sujeitas aborrecidas, num entediante dia chuvoso:
- que seca! o que te apetece fazer?
- sei lá!
- vamos fazer um aborto?
- bora lá.
 
quarta-feira, novembro 22, 2006
  Momento Difícil
Efectuei hoje um dos telefonemas mais complicados da minha vida.
A realidade por vezes torna-se difícil de catalogar.
Um amigo tem vivido ao longo destes últimos 10 meses, um verdadeiro pesadelo.
Esperança já não é palavra aplicável.
Um abraço Zé Pedro.
 
  Vigoras
O amigo Vigoras decidiu criar o seu blog. Embora o próprio afirme que não deposita muita confiança no seu futuro.
É curioso! Desconhecia esta sua "paixão" pelos kayaks.
Aqui fica o link. Para quem quiser visitá-lo.
 
terça-feira, novembro 21, 2006
  Celtic 1 - MU 0
Bolas.
Ficou mais complicado.
 
  Provérbio século XXI
Blog não controlado fica logo "tascado"
 
  Are you ready to be...
Em 1985 estive em Cascais para ver Lloyd Cole. No dia anterior havia sido a vez dos Propaganda. Tinha 14 anos, era o meu primeiro fim de semana com dose dupla de concertos.
Hoje passados 21 anos sobre o momento, penso ser divertido ler isto.
Lloyd Cole ainda este ano fez uma digressão por Portugal, visitando os Açores, Santa Maria da Feira, Tomar e Alcobaça.
É evidente que não conheço o seu novo álbum mas, recordo os dois primeiros, como verdadeiras pérolas da minha adolescência.
Compreendo a tentativa de reabilitação do trabalho do músico, que nunca desistiu e foi sempre muito "cool".
Todos nós temos o nosso tempo. Alguns continuam ao longo de épocas, porque são efectivamente muito bons.
 
  censura!?
- então, pá?
- que foi?
- agora colocas os comentários sujeitos a moderação?
- é verdade. faço a triagem, alguns publico, outros não.
- e porquê?
- para melhorar o nível aos comentadores.
- essa é forte!
- viste o meu post em branco?
- vi, o que querias dali?
- o que aconteceu... nem preciso de escrever para os de sempre comentarem. não interessa o assunto, o importante é comentar.
- realmente, és capaz de ter razão.
- além de que o teor de alguns comentários, estava a ficar demasiado "tascado".
- acusam-te de censura!
- mal.
- explica-te...
- o blog tem o rumo do autor, não dos comentários. quem quiser pode escrever à vontade nos seus próprios blogs. Censura era isso não poder ser feito. Agora, no meu espaço, não estou para receber todo o tipo de comentários sem propósito algum.
- daí a moderação?
- é evidente. uma boa e disponível ferramenta, que evita o corte posterior e as ofensas entre leitores. Há pessoas que não...
- pois, eu sei. E a actualidade?
- outra vez!!??
 
segunda-feira, novembro 20, 2006
  em branco
 
  Bebida da semana
 
domingo, novembro 19, 2006
  o que se lê aqui
Muita gente entra aqui por casa desta posta. Ao engano, claro está.
Devem procurar informações sobre o Ventilan e no google, logo na primeira página da pesquisa, lá aparece o link aqui para o Escrita Irregular.
Não fiquem horrorizados com a dependência, nem com o à vontade aqui do rapaz, para abordar este assunto.
Apenas fiz contas, nessa semana em que me terminou a "bomba", ou estava para acabar e fiquei surpreendido, com os valores obtidos.
O Ventilan é tudo o que os pais evitam dar aos filhos. Cá em casa é igual. Só mesmo no limite é que utilzamos o Ventilan para as nubilizações da minha filha. A primeira vez que a médica pediatra o receitou, ficamos apreensivos e receosos, como toda a gente. Mesmo tendo um viciado em casa.
Este medicamento é temido por ser o reconhecimento da asma, que traz complicações em toda a juventude, até se conseguir ter auto-controlo respiratório suficiente. Normalmente, já adultos, com um tratamento adequado pode-se curar, ou melhorar significativamente da doença. Foi momentaneamente o meu caso, no entanto, nunca consegui largar a "bomba azul".
Tive períodos sadios, sem inalações por mais de 6 meses, com ventiladores a ultrapassarem o prazo de validade sem terminarem. Pensei estar curado. Nesta fase consegui fazer férias sem inalador, impensável até uns meses antes.
Depois, voltou tudo outra vez.
Existem casos de pessoas que curaram, uns até com a prática de Natação, que é o desporto mais aconselhável para os asmáticos.
Com as crianças em momentos de pânico, deve-se promover exercícios respiratórios, de forma a promover a expiração, através de pequenas brincadeiras, tipo soprar como se fossem encher balões... às cores preferidas, claro.
Se conseguiu ler até aqui, aconselho leitura mais séria sobre o assunto, com indicação do contacto da Associação Portuguesa dos Asmáticos.
Apesar de complicado, aprende-se a viver com asma, tendo o Ventilan como fármaco quase diário.
 
sábado, novembro 18, 2006
 


- Ouro, procuro o ouro, Corto Maltese!
 
sexta-feira, novembro 17, 2006
  onde gostava de estar


 
 


- Rasputine, que fazes no meu sonho?
 
  lojinha de horrores
Viveu sempre rodeado de caras bonitas, no liceu, na universidade, inclusivamente no grupo de amigos e nos locais que habitualmente frequentava.
Entrou no mundo profissional, para desempenhar funções numa industria de mão de obra intensiva, essencialmente feminina.
A primeira impressão foi horrível.
Tudo feio!
Depois com o tempo, descobriu um olhos claros, outros escuros. Mais, um ou outro rosto descuidado, com alguma beleza. Algumas batas despidas que escondiam corpos sedutores.
Sempre observador, verificou qual o principal atributo associado a estas massas femininas, a simpatia. Só que o sorriso atraiçoava, punha à vista o que de pior existe no sistema nacional de saúde, a ausência de medicina dentária.
 
quinta-feira, novembro 16, 2006
  Bonne chance
Oui!!!
Passei a noite toda à espera desta notícia.
Quem quer saber do PR, do ex-PM... Isto sim, é que é notícia.
 
  Plágio!?
Fui vitima de plágio ou isto (escrito por Manuel Correia) é a evidência da falta de assunto?
Inclino-me para a 2ª hipótese, pois se o próprio director do jornal, se inspira neste texto para a sua coluna é bem evidente o pressuposto.
Daí, a colaboração com escrita em papel, continuar a ser ocasional.
 
  Ufff!!!
Um já foi!!!!
 
  Zangam-se as comadres
Adoro este tema.
As desavenças políticas à direita são encantadoras.
Nas eleições autárquicas de 2005, fiquei feito parvo, até às tantas da madrugada, à espera do veredicto final: Maria José Nogueira Pinto era eleita vereadora ou não?
Numa noite calma politicamente, sem o terramoto de 2001, não nutria nenhum sentimento especial pela candidatura de Carrilho, nem de qualquer outra candidato socialista às principais autarquias em destaque. Dei por mim a torcer pela eleição da dita senhora.
Descobri passado uns dias, que o país político - aqueles que seguem e opinam sobre o assunto - rejubilou com a sua eleição.
Seguiu-se o episódio da atribuição de poderes, os projectos de reabilitação da baixa, as compras da Zara, as desavenças com o PSD e agora isto.
As coligações à direita são mesmo um caso de estudo. Desde a primeira AD, que teve no episódio trágico de Camarate o princípio do fim, passando pela AD de Marcelo / Portas, pela coligação governamental Durão / Portas, continuando na sequela Lopes / Portas (ou seria Felix?), culminando com esta retirada de poderes a Maria José Nogueira Pinto, entre outros, fica sempre a sensação de que algo não é claro nos acordos efectuados.
Para mim, que não sou ninguém, apenas observo de fora, parece-me que o PSD tenta sempre encobrir a existência do CDS/PP. A estes pequenos, a oportunidade de desfrutar do poder é tão apetecível, que não resistem e colocam-se em bicos de pé.
No fundo, pergunto-me porque é que insistem?
 
  Team's blog
Não estou com muito tempo, por isso, volto ao tema do blog colectivo, respondendo aos comentários surgidos na posta anterior.

1- O mote é o mais importante. Tem que se partir por aqui, um blog colectivo deve associar "bloggers" que têm algo em comum. Daqui deveríamos seguir para uma análise colectiva sobre as nossas afinidades.

2- Um projecto colectivo não implica abandonar os outros projecto individuais. Até porque as afinidades comuns não serão assim muitas e o espaço próprio, caso alguém quisesse mantê-lo, era de salutar. A liberdade individual ainda é uma bandeira para muitos, eu incluído.

3- Sobre a questão da cidade. O erro é meu, conduzi mal o texto. Parti do exemplo d' O Carmo e a Trindade" e induzi os outros em erro. Não é necessário que o blog, como projecto colectivo, seja sobre a cidade onde circulamos em órbita, ou habitamos. Pela experiência pessoal, como opinador no Jornal Labor, sei que ao fim de alguns dias, não teríamos assunto. Entraríamos no campo político e se calhar na politiquice, o que não é o propósito daqueles que lêem estas linhas.

4- Sobre o conceito de cidade. Mais tarde respondo. Em linhas gerais, estou de acordo com o comentário mas, como estou com pouco tempo não me posso alargar muito.

5- A ideia fica criada. Mais voluntariosos e com outras opiniões, certamente entrarão no assunto.
 
quarta-feira, novembro 15, 2006
  Em defesa da cidade
O Carmo e a Trindade é um blog com uma causa, a "defesa" da cidade de Lisboa.
Juntou vários espécimes da blogo e dos jornais. Está interessante.
A ideia pode-se aplicar a várias cidades portuguesas.
Poderia partir daqui a ideia de um blog colectivo, em vez de estarmos vários a escrever para cada lado e a visitarmo-nos mutuamente.
O que vos parece?
 
  fez-se luz
 
  Ouvi na Rádio
A entrevista de Vasco Pulido Valente emitida na TSF (rubrica Pessoal... Transmissível), no dia 08 de Novembro. O andamento é sempre o mesmo, caustico, com o mau feitio de sempre.
Gostei, particularmente, da 2ª parte, em VPV discorre sobre o ambiente tipo "doméstico" de Portugal.
Curiosa visão do país.
 
terça-feira, novembro 14, 2006
  De Arada para a Grécia
Agora que mora em Arada, quer fugir?
 
  estou a ler...
Tim Harford
(volto em breve)
 
segunda-feira, novembro 13, 2006
  Actualidade
- e temas actuais?
- queres que te responda com um palavrão?
- é necessário!?
- o quê, a actualidade?
- sim, as pessoas gostam de ler sobre assuntos do quotidiano.
- está bem mas, não é aqui que os procuram. Aqui apenas entram por simpatia.
- achas mesmo?
- claro, estou perfeitamente convencido disso.
- não é uma visão redutora?
- por isso tenho os links associados. Quem quiser pode seguir por ali e expandir-se à vontade.
- olha lá e as letras maiúsculas?
- que têm essas? Estão por aí espalhadas a seguir à pontuação adequada.
- mas, as frases deviam começar da mesma forma.
- pois deviam mas, agora ficam assim... Pode ser que venha por aí mais uma série de comentários.
- não tiras os comentários, como fazem outros?
- não, gosto de ter uma porta aberta. Olha lá, para quem me acusava de redutor, isto não te fica bem.
- considero os comentários pobres, curtos.
- Não é bem assim, por vezes temos uns assuntos bem renhidos e disputados.
- e aqueles pseudo - anónimos?
- quem o António, D. Quixote e o outro? qualquer dia destapam-se. Fazemos como os caçadores, esperamos.
- e a actualidade?
- ninguém se interessa pela actualidade, pá. Para isso lêem os jornais, vêem TV, ouvem rádio, vão aos blogs dos outros. Que chato, melga.
- mas, podem gostar de saber a tua opinião sobre assuntos actuais?
- estás a gozar comigo.
- porque escreves sobre a terrinha?
- isso é diferente.
- porquê?
- pela necessidade de preencher um campo de opinião, no vazio da oposição.
- vês!?
- não queres que alargue o conceito à generalidade dos assuntos?
- devias fazê-lo.
- estás tolo. Não tenho vida para isso. Eu quero é ter tempo para ler, escrever às vezes e sobre assuntos que me interessem.
- não escreves para os leitores?
- só no papel... aqui não.
- estás... como hei-de dizer...
- não digas. Até logo.
 
  Idade da inocência (2)
Luisinha viu um amiguinho e não foi capaz de falar. Apenas tirou o casaco, para lhe mostrar melhor o seu vestido. Entramos no Orfeu e explicou-me a sua táctica, perguntando-me se o amiguinho teria reparado... Quando ele se aproximou da mesa, escondeu-se debaixo dela, a rir-se.

Manel queria ficar fora do carro, a ver a máquina a lavá-lo. Sim senhor, saímos e ele mudou de estratégia, afinal ficamos cá dentro. Nas imediações estava uma das meninas preferidas dele, aproximei-me para cumprimentar e o rapaz escondeu-se atrás da minha perna, nunca olhando para a menina. Assim ficou, até a costa ficar livre...

Mais palavras para quê!?
 
domingo, novembro 12, 2006
  quem nos visita?
No sitemeter podemos visualizar quem acedeu a cada blog. Uma das opções é através do mapa mundi. Desta forma podemos saber a origem de alguns acessos.
Durante uns dias recebi algumas visitas de sítios tão estranhos como os Açores, USA, Inglaterra, Perú e Roménia. Alíás, este da Roménia foi visita assidua durante uns dias. Inicialmente pensei, ser alguém conhecido em visita a este país. Como tenho família na Alemanha (um abraço Miguel) que acede ao blog frequentemente, desconfiei que fosse por aqui a ligação. Apercebi-me que não era assim.
Qual o meu espanto quando hoje, meu irmão Zé Miguel me pergunta se não recebi um comentário de Pedro Correia. Sim senhor, até lhe respondi. Pois era, o "Marreiros", que vive precisamente na Roménia, tinha recebido o endereço do blog por ele.
Juntando as peças, fiquei contente.
Um abraço Pedro.
 
sábado, novembro 11, 2006
  Ai o gajo
Desconfio que o Dr. Paulo Portas anda a ler o Escrita Irregular .
(mais fácil entender, quando o link à cronica desta semana estiver disponível; reparem no pormenor das linkagens no nome do blog).
 
  540 Km
Ir e vir, são apenas 540 Km.
 
sexta-feira, novembro 10, 2006
  Isto sim
lendo este pergunto-me, o que ando aqui a fazer?
 
  Guinness Book
Como se não soubéssemos!!!???
 
quinta-feira, novembro 09, 2006
  Não ressuscitou
Afinal, ao 3º dia não ressuscitou.
O debate valeu pela preparação do Ministro Teixeira Santos, a executar um excelente trabalho, extremamente apreciado, sobretudo, pela classe média.
 
  Lido na blogo
O regresso de Filipe Nunes, com as eleições do Congresso nos EUA.

A resposta de JPH a uma provocação liberal, sobre um assunto que tenho seguido, a criação de creches e atls até ao 1º ciclo nas empresas. Por não ter tempo, não pude opinar atempadamente sobre o assunto. No geral, concordo com a ideia, no entanto, "filhos quanto mais longe da empresa melhor", aprendi em 1996.


Ah!! já me esquecia... também concordo com maradona, Essien é um excelente jogador, no entanto, o Barça foi vencedor da Champions...
 
  Lido na imprensa
A opinião do DN à quinta-feira já aquece.
Relevo especial para a esperada opinião de Luciano Amaral, depenado desta vez.

Na imprensa local, o Jornal Labor informa que Paulo Cavaleiro é o novo líder da concelhia do PSD. Com a saída de Fátima Roldão, o previsto auto-afastamento de Rui Costa, o sucessor de Castro Almeida na CM-SJM advinha-se...
 
quarta-feira, novembro 08, 2006
  bomba inteligente
recomendo.
muito bom gosto.
boa selecção musical.
gosto particularmente das fotografias do "hoje acordei assim"
 
  Idade da inocência
Aproveitando as tréguas climatéricas, a família dirigiu-se à praia. A forte pluviosidade tinha alisado a areia, conferindo-lhe um aspecto de inexplorada. O supremo estado, de quem egoisticamente, procura o sossego.
O dia estava ameno, o mar agitado, nada “flat”, o que torna a zona da rebentação concorrida por surfistas, desejosos de sentir adrenalina. Nos calhaus, alguns pescadores, tentavam a sua sorte. As praias são agora mais concorridas por aqueles, do que pelos amantes da cana e do anzol. Sinais dos tempos.
O chamamento da brincadeira atirou toda a família para a areia. Depois do café dos pais, já descalços, com as calças dobradas - tipo rockabilly, tiveram vontade de correr na areia, de pular dos sulcos formados pelo mar, na sua rotina invernosa de erosão da costa. Procurar conchas cor de rosa e algum sinal da fauna marítima, foram outras das actividades eleitas.
A atracção pelos paus, pelas pedras, pelas penas de gaivotas e por demais lixo trazido pelo mar, sabe-se lá de onde, despertaram a desatenção do rapaz. Uma herança do progenitor, que a genética fez o favor de lhe atribuir.
No meio da abstracção, olhou para o pai e vendo-o a brincar com a irmã perguntou: Pai, gostavas ser de novo criança?
 
  Pequeno pormenor
Miccoli, a bem do futebol.
Até o maradona gostou!!!
Sem comentários.
 
terça-feira, novembro 07, 2006
  Garrafa vazia
Assim começava a música de Zeca Afonso - "rio largo de profundis", do disco "Venham mais cinco".


Dedicado ao meu amigo beirão.
Já agora deliciem-se com o texto de José Carranca Redondo, ampliando esta imagem.
Bem, com tantas doses do Licor de Portugal servidas nos comentários, a garrafa acabou por ficar vazia...
Só falta entrar aqui um campino, perguntando "o que é que se bebe aqui?" e após beber o último trago, fazer aquele "Ahhhhhhhhhhhhhhh" característico.
 
  Debate do OE 2007
Hoje na AR, a grande dúvida é simplesmente saber se Santana Lopes usa os seus 10 minutos de deputado.
O resto serão banalidades.
 
domingo, novembro 05, 2006
  Ornitologia
Isto de gostar de passarinhos é sinal de velhice!
Há uns anos, ia à Ria de Aveiro e garças e outros passarolas que por lá voavam eram todos iguais.
A observação do meu vizinho milhafre, durante o último ano fez-me investir algum tempo em descoberta de espécies ornitológicas.
Além de me visitar constantemente, sobretudo até meio do verão, verifiquei que nas praias no mesmo período, milhafres esvoaçavam por cima de gaivotas. Nalguns casos, vi indiferença destas últimas, em especial em Cortegaça.
Já perto de Mira, com as gaivotas na zona da rebentação, mesmo perto de mim, de repente, desatam todas a voar, entrando pelo mar. Olhando para o céu vi o fantástico planar do milhafre. Por ali andava (ou voava) a banhos, certamente.

 
  2º tomo
Com estes discursos ainda voto não.
 
  primeiro mês na blogo
Entrou no gabinete pronto para despachar "papelada". Ler, tomar conhecimento, assinar uma série de justificações, entre outros documentos característicos do dia-a-dia.
No meio da pilha, uma surpresa, um pêlo púbico. Embaraçado olhou em redor, para ver se alguém lhe tinha preparado uma partida. A seguir pensou, de quem será e como terá vindo aqui parar?
Preparava-se para perguntar e verificou não saber como o fazer. O embaraço era total.
Olhou melhor. Não havia dúvidas, era de mulher. Menos mal, pensou.
Imaginou como teria sido ali colocado e sorriu. Perdeu-se a imaginar a envolvência corporal.
Com um sopro atirou-o para o chão e guardou o assunto na imemória do tempo.

(assim devia ser a blogosfera, um contributo no 1º mês da escrita)
 
sábado, novembro 04, 2006
  Estatuto de docente
O novo estatuto de professor vai avançar em 2007, assume o governo. Contra a opinião de professores e respectivos sindicatos.
A profissão está descredibilizada, poderá sair daqui alguma alteração de "estatuto", perante o resto da sociedade?
Afinal o que mudou, ao longo destes anos?
Quando éramos míudos tínhamos bons professores, gente que sabia ensinar e se preocupava com a transmissão de conhecimentos aos alunos. Professores que se preparavam, faziam fichas e testes, dando uma imagem de seriedade e incutindo nos alunos a vontade de estudar. Também tínhamos os outros: os colocados a meio do ano lectivo, muitas vezes apenas para uma substituição temporária; os inadaptados ao sistema, sem aulas preparadas e esperando apenas o fim da mesma para irem embora; os professores de aulas práticas, que nos entregavam uma tarefa (no desporto, uma bola) e iam tratar de outros assuntos; os novos professores que saídos dos bancos da universidade tinham dificuldade em se impor.
É certo que quase 17 anos depois, o panorama escolar se deve ter alterado. Não devem apenas existir bons professores, nem apenas maus.
Talvez tenha tido melhores professores no secundário do que na Universidade, pelo menos com outra capacidade pedagógica, com outra capacidade de comunicação. Controlados pelo funcionário do livro de ponto, faltavam muito menos, não fazendo da Escola aquilo que os docentes universários fazem, um emprego no qual é necessário dar aulas, por vezes.
É evidente que com exemplos destes, a opção pela carreira de professor fica extremamente condicionada. No entanto, é legítima, sim senhor.
Apesar do Estado, que todos os anos promove a licenciatura de alunos, sem se preocupar com a sua carreira profissional, lançando gente no desemprego, sem conhecer o verdadeiro emprego, não ser o melhor dos empregadores, pode e deve avaliar os professores, restringindo-lhe a progressão na carreira a perspectivas qualitativas.
É certo que os professores não suportam este discurso e detestam ser apontados como "os maus da fita", comparando-se a outras profissões suportadas pelo mesmo estado. Não deixam de ter razão, talvez um dia quem agora se ri, veja o seu estatuto alterado, pois isto das reformas de Estado são muito giras, quando não nos tocam. Tenho que aqueles que efectivamente foram e são bons professores nada temeriam ou temem, seja qual for o estatuto a ser aprovado. A arte de ensinar sempre foi a sua opção, adaptando-se sempre às mais difíceis condições.
Agora quem esperava pela sucessão de anos, para ir progredindo no salário e esperar pela reforma, tem que mudar de atitude e nalguns casos começar de novo a ... estudar.
 
  Lágrimas de Mariza
Venturoso holandês e a sua persistência em editar Mariza no circuito da World Music. A divulgação e as distinções recebidas na Europa Central, tornaram a ascensão no seu próprio país mais fácil. Mariza é hoje um dos símbolos do fado nacional, é reconhecida pela crítica e sobretudo, pelo público.
No seu primeiro concerto no Coliseu do Porto, o público aperaltou-se. As pessoas surgiram bem vestidas, “bem janotas” como diria a fadista. Um público conhecedor das músicas que iria ouvir, ora cantava em coro, ora aplaudia ao reconhecer as primeiras notas de cada música. Pessoas com alma, nas primeiras músicas várias lágrimas caíram nalgumas faces. Perto do meu lugar, um assistente saltava, como se estivesse a assistir a um jogo desportivo. Exuberante, batia palmas demonstrando o seu contentamento.
O alinhamento e o diálogo com o público por parte da simpática Mariza, foram ingredientes suficientes para agradar a todos. A abordagem dos seus temas mais conhecidos, a visita aos “clássicos” - Amália Rodrigues, Carlos do Carmo e Zeca Afonso - fizeram uma excelente primeira parte. A presença em palco de Jacques Morenlanbaum, com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, juntamente com os três músicos de cordas: baixo, guitarra acústica e guitarra Portuguesa, mais os dois percussionistas acompanhavam de forma magnífica a voz de Mariza.
No regresso a fadista encantou, tocou novos temas do seu recente trabalho, Transparente, soltou-se mais, demonstrou as suas qualidades vocais. Depois saltou para o meio do público, percorreu o corredor da plateia e apresentou uma Inglesa de Gibraltar sua fã, que aparece nos seus concertos, levando consigo a sua mãe, de 95 anos. Pela plateia continuou, falando com o público e ali no meio, à “capella” acompanhada pela guitarras, fez-se ouvir o fado vadio.
O tema “Oiça lá ó Senhor do Vinho” e o alentejano “Feira do Bravo” foram momentos de ritmo intenso, intercalados com fados, como “Primavera”, acompanhados pelo violoncelo de Jacques Morenlanbaum. Com o Coliseu ao rubro, Mariza voltou a Amália e ao seu poema “Ó Gente da Minha Terra”, momento da noite. A beleza da letra, da música, da voz da fadista fizeram o público vibrar. Uma ovação mais forte, arrasou Mariza, que não conteve as lágrimas, parando de cantar. Durante dois, três minutos até se restabelecer a cantora, o público emocionado, todo de pé, aplaudia, enquanto os restantes músicos mantinham o tema à sua espera. Retomado o fado, no final a cumplicidade entre Mariza e o público aumentou, alargando o concerto até às 2 horas e 20 minutos de actuação, num verdadeiro clima de festa.
Os agradecimentos por parte da artista eram recíprocos.
Com o seu estilo peculiar em cima de palco, o porte esguio e dançarino, sem xailes negros e com “vestidos bonitos”, como lhe gritaram da galeria, Mariza é sem dúvida, um grande nome do fado no contexto nacional. O seu lado africano deu uma nova musicalidade ao fado. O reconhecimento externo tornou-a aceitável no conservador meio artístico nacional, veio de fora para dentro, sem ter que provar nada a ninguém.
Mariza construiu a sua carreia em músicas sólidas e tendo a voz que tem é um caso sério no étnico meio da World Music. Fico feliz por o fado ser por si divulgado, por uma Portuguesa ser de novo reconhecida pelo mundo fora através da música.
A nossa cultura agradece, o nosso destino fica preso na guitarra e a nossa alma na sua voz.
 
sexta-feira, novembro 03, 2006
  Diva Portuguesa

Mais tarde o relato do concerto de ontem no Coliseu... com lágrimas da própria Mariza.
 
quinta-feira, novembro 02, 2006
  Deslizes e Mergulhos
Na opinião semanal, um título em homenagem aos meus filhos, enquanto alunos de natação. Fizeram-me entender que coragem e confiança são mais facilmente alcançáveis com o nível de água abaixo do pescoço.
Regresso a um tema municipal que não pode ficar esquecido.
 
quarta-feira, novembro 01, 2006
  sai um licor beirão...
Conforme explicado há 15 dias, o SLB não teve dificuldades em ganhar aos escoceses. Curiosamente, 1º golo um cruzamento da direita, por Nélson, o tal preterido na Escócia.
A equipa estava bem estruturada, parabéns Fernando Santos (ui, até custou escrever). O 2º golo foi oferecido é certo e o 3º golo surgiu do tal jogador que entraria em Glasgow para fazer estragos, Karyaka. Para quem não fazia parte dos planos do treinador, juntamente com Karagounis, o russo está a revelar-se muito bom. O pior estúpido é o que não erra e o treinador do Benfica corrigiu atempadamente, um erro enorme.
Ainda bem.
Desta vez as pedras de gelo foram nossas. Vamos lá ver como corre o resto, pois isto de ver futebol só à quarta-feira dá uma ansiedade louca.
 
  Demagogia à Loureiro
Está previsto os estádios de futebol, entre outros imóveis de utilidade pública, serem taxados com o imposto municipal sobre imóveis (IMI).
Hermínio Loureiro sai em defesa dos "seus" clubes, argumentando que estes foram "incentivados e desafiados a construir infra-estruturas com base num conjunto de pressupostos", sobretudo ligados ao Euro 2004.
Aqui entra a demagogia política, ou a baixa política. Dos 10 estádios construidos em 2004, Faro/Loulé, Leiria, Coimbra, Aveiro, Guimarães, Braga são todos municipais. Restam quatro: Luz, SCP, FCP e Boavista. Estes não podem pagar IMI? Mas, podem pagar elevados salários a dirigentes, jogadores e outros agentes desportivos. Podem receber constantemente terrenos municipais, com determinados fins, que nunca chegam a ter a aplicação inicial.
Portanto, em geral, os estádios são municipais. As autarquias vão pagar sobre os seus imóveis para depois receberem este dinheiro?
Os clubes possuidores de estádios são poucos. Os mais preocupados são os chamados 4 grandes. Clubes com orçamentos elevados e com várias vertentes, uma das quais a formação desportiva. Contudo, os míudos jamais treinam, jogam nesses estádios.
A vocação destes clubes é essencialmente empresarial, daí a pergunta final, as empresas estão isentas de impostos?
 
Abriu a 5 de Outubro de 2006.

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Localização: São João da Madeira, Grande Porto, Portugal
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