escrita irregular
quarta-feira, novembro 01, 2006
  Demagogia à Loureiro
Está previsto os estádios de futebol, entre outros imóveis de utilidade pública, serem taxados com o imposto municipal sobre imóveis (IMI).
Hermínio Loureiro sai em defesa dos "seus" clubes, argumentando que estes foram "incentivados e desafiados a construir infra-estruturas com base num conjunto de pressupostos", sobretudo ligados ao Euro 2004.
Aqui entra a demagogia política, ou a baixa política. Dos 10 estádios construidos em 2004, Faro/Loulé, Leiria, Coimbra, Aveiro, Guimarães, Braga são todos municipais. Restam quatro: Luz, SCP, FCP e Boavista. Estes não podem pagar IMI? Mas, podem pagar elevados salários a dirigentes, jogadores e outros agentes desportivos. Podem receber constantemente terrenos municipais, com determinados fins, que nunca chegam a ter a aplicação inicial.
Portanto, em geral, os estádios são municipais. As autarquias vão pagar sobre os seus imóveis para depois receberem este dinheiro?
Os clubes possuidores de estádios são poucos. Os mais preocupados são os chamados 4 grandes. Clubes com orçamentos elevados e com várias vertentes, uma das quais a formação desportiva. Contudo, os míudos jamais treinam, jogam nesses estádios.
A vocação destes clubes é essencialmente empresarial, daí a pergunta final, as empresas estão isentas de impostos?
 
Comentários:
Se o Governo português fosse verdadeiramente corajoso, moralizador e reformista, decidiria alargar o imposto municipal sobre imóveis a todos os edifícios de todos os ministérios governamentais, para além dos estádios de futebol que estivessem ao serviço de equipas exclusivamente profissionais. Isso sim, iria resultar em receitas para os municípios, e para os municípios de todo o país, porque em todos eles ainda haverá departamentos estatais (tribunais, repartições de finanças, centros de saúde, escolas, etc.), e faria com que o Estado se colocasse ao nível dos cidadãos e também ao nível dos clubes de futebol profissional, dando o exemplo. Se assim fosse, as sociedades anónimas desportivas que gerem os principais clubes portugueses não teriam margem para barafustar. Porque estamos a falar de uma verba anual que ronda os 250 mil euros. Nada que uma comissão mais baixa a determinado empresário não possa suportar. Mas, assim, é difícil de aceitar e compreender mais esta medida avulsa, que parece ter só um objectivo: colocar os clubes de futebol contra o Governo, para que José Sócrates passe para a opinião pública a ideia de que é um homem de grande coragem. Só que é uma coragem de Pirro, como se vê...
 
Tens toda a razão, Rui. Até porque, pelos valores em causa, os 4 grandes têm todas as condições para os suportar. Mas, independentemente dos valores, os princípios são bem mais importantes.
 
leao???!!!
da estrela???!!!
deixa la esses dois collossos, emblemas, mundiais em PAZ!!!
nao os mistures com esse tipo de gente, pa!!!
 
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