Actualidade
- e temas actuais?
- queres que te responda com um palavrão?
- é necessário!?
- o quê, a actualidade?
- sim, as pessoas gostam de ler sobre assuntos do quotidiano.
- está bem mas, não é aqui que os procuram. Aqui apenas entram por simpatia.
- achas mesmo?
- claro, estou perfeitamente convencido disso.
- não é uma visão redutora?
- por isso tenho os links associados. Quem quiser pode seguir por ali e expandir-se à vontade.
- olha lá e as letras maiúsculas?
- que têm essas? Estão por aí espalhadas a seguir à pontuação adequada.
- mas, as frases deviam começar da mesma forma.
- pois deviam mas, agora ficam assim... Pode ser que venha por aí mais uma série de comentários.
- não tiras os comentários, como fazem outros?
- não, gosto de ter uma porta aberta. Olha lá, para quem me acusava de redutor, isto não te fica bem.
- considero os comentários pobres, curtos.
- Não é bem assim, por vezes temos uns assuntos bem renhidos e disputados.
- e aqueles pseudo - anónimos?
- quem o António, D. Quixote e o outro? qualquer dia destapam-se. Fazemos como os caçadores, esperamos.
- e a actualidade?
- ninguém se interessa pela actualidade, pá. Para isso lêem os jornais, vêem TV, ouvem rádio, vão aos blogs dos outros. Que chato, melga.
- mas, podem gostar de saber a tua opinião sobre assuntos actuais?
- estás a gozar comigo.
- porque escreves sobre a terrinha?
- isso é diferente.
- porquê?
- pela necessidade de preencher um campo de opinião, no vazio da oposição.
- vês!?
- não queres que alargue o conceito à generalidade dos assuntos?
- devias fazê-lo.
- estás tolo. Não tenho vida para isso. Eu quero é ter tempo para ler, escrever às vezes e sobre assuntos que me interessem.
- não escreves para os leitores?
- só no papel... aqui não.
- estás... como hei-de dizer...
- não digas. Até logo.