escrita irregular
sexta-feira, junho 29, 2007
  O deserto
Mais do que qualquer outro assunto, as razões para os valores obtidos nesta sondagem, por parte do PS estão relacionados com o processo OTA. Não devido à cedência ao estudo de Alcochete mas, pela constatação de que não havia qualquer estudo de suporte à OTA. Isso paga-se caro. Se se conseguir provar, nos próximos 6 meses, que o TGV é também dispensável e que os estudos preliminares não existem ou são pouco fundamentados, o PM sairá chamuscado. Os 6 meses europeus podem dar-lhe outras vontades e a um ano das eleições de 2009 tudo fica em aberto.
Não sei o que pensa este moço disto tudo.
Tal como aconteceu em 2000 com Durão Barroso, começa a pairar a ideia de que Marques Mendes pode vir a ser primeiro ministro. Quem diria????
 
quinta-feira, junho 28, 2007
  Jornal Nacional de Xadrez
O meu amigo Fernando Pinho lançou um projecto informativo, direccionado para o Xadrez. Chama-se 16x16 e pode-se linkar aqui.
 
terça-feira, junho 26, 2007
  9 meses de blog - 1ª parte
Iniciei o mundo de trabalho longe de casa. Tive que alugar apartamento, um T1 confortável mas, como não tenho jeito para cozinhar, as refeições fazia-as fora. O almoço na cantina da fábrica e o jantar, umas vezes por lá, outras num pequeno restaurante, de um casal simpático. O marido servia ao balcão, fazendo a ponte entre a copa e a sala, tratando dos assuntos característicos, além das compras e dos pagamentos. A esposa era essencialmente cozinheira. No serviço às mesas tinham a ajuda duma rapariga.
Das primeiras vezes que lá jantei não tinha reparado nos encantos dela. A bata ou avental escondia-lhe as formas do corpo e a sua cara apresentava-se singela, sem pinturas, embora arranjada, no que eu julguei ser natural.
A relação que mantinha com todos era o mais simples e cordial possível, no que era retribuído. A rapariga servia-me à mesa, sempre atenciosa e delicada, muito sorridente, com uns olhos verdes vivos. Não era alta e por vezes nos dedos ou nos pulsos ornamentava-se com peças de ouro, o que era estranho. Aos poucos comecei a reparar, quando a minha refeição se prolongava mais do que o horário da rapariga, que algumas peças de roupa não eram adequadas a uma serviçal de restaurante. Tinha bom gosto e era sem a bata extremamente elegante.
Considerei esta minha observação uma estupidez de quem está fora do seu círculo de amigos e amigas, longe dos engates ocasionais ou da disputa de namoradas. Certo é que algo se alterou nela, pois a simpatia redobrou e o corpo dela começou a encontrar-se com o meu. Da primeira vez, estava de pé e senti-a a encostar-se a mim para passar. O corredor era estreito mas, não apertado. Pensei, tratar-se de um desequilíbrio. Aconteceu mais uma segunda vez. Fiquei a sorrir e ela olhando para trás, apercebeu-se.
Comecei a puxar mais conversa, a sentir mais o seu perfume. A bata deu lugar a um avental de serviço, colares e às vezes fios de ouro apareceram no pescoço. Estando sentado, várias vezes senti o seu peito a encostar-se à minha cabeça, alegando dificuldade em tirar ou colocar algo da mesa. Percebi o truque mas, não comentei.
Lentamente fui sabendo a sua vida, ficávamos na conversa depois do jantar, até ela sair. Tinha sempre pressa. Ainda a convidei várias vezes para prolongar a noite, “em máximo respeito”, disse-lhe várias vezes. Dizia-me que tinha muito que fazer em casa, que no dia seguinte tinha que trabalhar. Acumulava dois empregos, o de restaurante com outro, por isso tinha um bom rendimento, o que lhe permitia ter uma vida desafogada.
Insisti várias vezes, para o tal copo fora de horas. Sempre me recusou. Falei com os donos do restaurante acerca dela, queria saber mais sobre esse ser, que me começava a fascinar e a perturbar. Para eles era como se fosse filha. Tinha ido para ali jovem, muito jovem. Ajudou-os sempre. A certa altura, disse que o rendimento não era suficiente e foi trabalhar como repositora para uma grande superfície. Via-se que a vida dela tinha melhorado, pelo vestir, pelo apartamento comprado, pelas prendas que passou a oferecer. Fora isso, era muito simples, possuía um automóvel simples e era muito poupada e educada. Nesta última parte, concordei com eles.
O meu estágio profissional estava a acabar, faltava uma semana para completar o ano de trabalho, longe de casa. Tinha à minha espera a empresa familiar e toda uma vida de mordomias. Convenci o dono do restaurante a dar-lhe uma folga, para eu a convidar para um jantar. Ele acedeu, acrescentando que não saberia se ela aceitaria mas, que tudo iria fazer para que sim. A senhora disse-me para tentar de forma mais persuasora.
Insisti no convite para o tal copo. Mais uma vez disse-me, que não, que não. Não resisti a confrontá-la com a minha ausência dentro de dias. Ficou incomodada, disse-me que ficava triste por me ver partir. Era uma companhia agradável, um cliente distinto. Aproveitei os elogios para apresentar o convite para o tal jantar. Longe dali, em local aprazível. Ainda tentou dizer não, mas acedeu.
O jantar ficou marcado precisamente para o meu último dia. Tudo correu bem. Ela apresentou-se elegante, um encanto. Produzida quanto baste, nada parecida com a simples rapariga que servia no restaurante. Um aroma suave a perfume acompanhava-a. A noite esticou-se o suficiente, um bar dançante e o regresso a casa. Mesmo quando nos estávamos a despedir, agarrou-se a mim, chorando. Apertava-me contra si, pelo que percebi existir alguma mágoa e algum sentimento especial pela minha pessoa. As nossas bocas beijaram-se prolongadamente. Os nossos corpos indicaram querer algo mais do que os encostos do passado, ou os beijos da noite. Seguimos para minha casa. Tivemos uma noite maravilhosa, desgastante e longa. Algo não estava certo, naquilo tudo. No entanto, fiquei exausto e adormeci. Ainda a ouvi a contar-me algo, a sussurrar-me uma palavra ao ouvido mas, não fixei nada.
No dia seguinte acordei e não estava ninguém ao meu lado. Um bilhete perfumado tinha sido deixado por ela: Adorei, volta quando puderes. Espero-te.
Só voltei passado umas semanas, não devido à distância mas, por falta de tempo.
Procurei-a em casa e ninguém atendeu. Fiz horas para o horário do seu trabalho no restaurante e lá compareci. Os donos quando me viram ficaram felicíssimos. Olhei em redor, enquanto os cumprimentava e não a vi, estava outra rapariga a fazer o seu lugar. Não escondi o meu motivo da visita, perguntando por ela. A cara deles alterou-se e a senhora chamou-me à parte. Disse-me: foi-se, assim sem mais nem menos. Passado uns dias do senhor ir, ela apareceu aqui muito triste e até nervosa. Tinha que ir embora. Perguntamos várias qual o motivo. Nunca nos confessou. Ainda brinquei com ela, perguntando se ia atrás de si. Não e não. Tinha mesmo que ir. Não tinha problemas, com ninguém, sabia que ia fazer falta mas, tinha falado com uma colega, de confiança que podia fazer o lugar dela, aliás já a tinha substituído algumas vezes aqui no restaurante. Para nós foi um desgosto, era como se fosse nossa filha. Vendeu o seu apartamento, um péssimo negócio, passou uma procuração ao meu marido e indicou-lhe uma conta bancária, para depositar o dinheiro final da venda. Tudo muito rápido, parecia que se escondia de alguém, ou de algo muito mau. O que é certo é que ninguém a veio aqui procurar, até hoje.
Jantei por lá. A certa altura, lembrei-me de perguntar à sua colega, se sabia do seu paradeiro, ou do motivo para a sua rápida partida. Ela riu-se. - Espere um pouco. Trouxe um novo bilhete. Pelo cheiro a perfume, percebi ser dela, inconfundível. - Pediu-me para lhe entregar isto, quando viesse à procura dela.
- Prometi-lhe que jamais diria a alguém alguma coisa, por isso, peço-lhe que não insista comigo, acrescentou.
Entregou-me o bilhete. Abri-o. “Ainda bem que voltaste. Jamais irás compreender o meu desgosto. Desculpa a desilusão, a viagem em vão. Guardo-te como uma boa recordação”
Terminei a refeição. Preparava-me para pagar e a mão da nova empregada agarrou a minha. Disse-me algo assim parecido: como veio de tão longe e para não dormir sozinho, se quiser companhia e uma noite agradável, é só pedir-me!
Fiquei atónito. Perplexo pela atitude dela. Fui pagar, mais uma conversa longa a despedir-me dos velhotes. Entretanto, a nova empregada teve oportunidade de tirar os trapos do restaurante. A transformação em uma nova pessoa era visível. No entanto, tudo nela me parecia grotesco. As suas roupas, os adornos femininos, os sapatos, o perfume, a carteira tudo lhe assentava mal, faltava-lhe classe, simplicidade.
Deixei-a sair. Muito prazer, até à próxima. Dei mais duas de conversa e decidi telefonar a um ex-colega informando-o da minha presença na sua terra. Marcamos encontro mesmo ali, no restaurante, os donos não se importaram, eram uma simpatia. Bebemos uns copos por ali, só para justificar a demora do meu colega. Ao sair, expliquei-lhe o sucedido umas semanas antes. O motivo do meu regresso, a noite fantástica que tinha tido.
- Mau. Foi a resposta que obtive. - Anda daí beber uns canecos. Ficas a dormir lá em casa. É melhor esqueceres o que te aconteceu.
Caminhamos em direcção aos automóveis, no acesso dum carro preto, com uma janela entreaberta uma voz chamou-me: Então não vens?
Olhei para ver quem era. Nem mais, a nova empregada do restaurante.
O meu amigo puxou-me. - Esquece, pá. Esquece tudo, pá. Esquece essas gajas, pá. Podias ter-me contado antes, pá. Agora esquece. Não lhe ligues e esquece tudo, pá. Vais ter uma noite à moda antiga, vamos andando para nos encontrarmos com o resto do pessoal. Vais atrás de mim, ok. Esquece o resto, pá.
No dia seguinte, um pouco atordoado regressei a casa.
Nunca mais voltei aquela terra. Fiquei sem saber o que realmente tinha acontecido. Percebi que me tinha enganado com a pessoa, que tinha criado uma imagem incorrecta acerca dela. Só não percebi porque é que ela me tinha ocultado, ou melhor, talvez não o tivesse feito, eu é que adormeci, ficando sem saber o seu segredo.
 
segunda-feira, junho 25, 2007
  Idade da Inocência (11)
Atrasados fizemos a última curva, à espera que aparecessem à nossa frente os autocarros.
Desilusão, a hora já era tardia e o excesso de zelo, implicou a partida dos colegas do Manel para a praia. Só restava uma solução, ir com ele até ao Furadouro. Deixei a Luisinha no ATL, telefonei para a fábrica a avisar acerca do meu atraso e lá fomos, em corrida a ver se alcançávamos o autocarro.
Nada, só o vimos já parado no Furadouro. Estavam apenas 5 autocarros, eram 9h20m. Fui dar a volta de carro, para o deixar na marginal no local eleito pela pré-escola.
Era para virar logo no primeiro acesso à marginal, depois da rotunda da Fénix mas, decidi seguir em frente, até ao último corte.
Ao seguir, uma senhora idosa no passeio pede-me para parar. Ao seu lado um idoso, certamente o marido, está sentado no chão. Está com cara de caso. Abro o vidro e ouço o pedido da senhora. O marido tinha caído, precisava de ajuda para o levantar. Encostei, fui levantar o senhor. Usei as palavras ocasionais: Isso acontece! O homem ficou de pé, ajudei-o a compor a roupa e ele disse-me que tinha 86 anos, ao que eu lhe respondi: está em forma. A senhora agradeceu-me e deu-me um elogio que não retive.
Entrei no carro, o Manel esperava tranquilo. Contei-lhe que o senhor tinha 86 anos, ou seja, era mais velho do que a bisavó. Observação pronta e certeira: "86 anos, devia usar bengala!"
 
quarta-feira, junho 20, 2007
  Desafio
Foi-me lançado um desafio, vindo da Vareira. A escolha de um poeta ou escritor (português?).
Independentemente da nacionalidade, o meu escritor e também poeta preferido é Miguel Torga, o que não é surpresa para ninguém, que realmente me conheça.
Dados biográficos, fotografias, bibliografia, citações ou poemas não mencionarei nada. Para isso servem os links.
Torga entrou na minha vida muito tarde. Tive que o gramar, na escolaridade obrigatória, com os seus Bichos. Lembro-me de vários dos seus Diários nas prateleiras lá de casa. Com a sua morte, despertou-me a curiosidade. Lembro-me de um excerto de "Portugal", que me fascinou. Comovi-me até. Li os Contos da Montanha, para recomeçar.
Passado uns anos, a reedição total da sua obra permitiu-me ler a maior parte dos seus livros. Depois ofereceram-me os restantes e fiquei com a obra completa em casa, o que me permitiu continuar e complementar a leitura.
Antes dessa fase, tinha adaptado a serra, como lugar preferencial de destino. Essencialmente ver as águas das mesmas e usufruir do fresco. Falar com os velhotes residentes e resistentes. Caminhar pelos velhos trilhos. Encontrar antigas minas de exploração de minério, por deformação universitária.
Ao ler as palavras de Torga identifiquei-me. Percebi que o encanto da serra não era apenas a paisagem natural, era também a sua transformação harmoniosa pela mão do homem. Do homem cavador, simples, determinado, que remove a terra, que semeia, que colhe. Do homem que acompanha as cabras, que deixam as pedras à vista, comendo todo o verde que as rodeia.
Adorei a sua descrição dessas paisagens magníficas do "reino maravilhoso" em especial, da foz do rio Pinhão no Douro. A melhor imagem de Portugal, os socalcos plantados de vinha do Rio Douro e arredores. A vitória do homem, sobre a rudeza do terreno, sobre a dureza da vida.
Torga foi determinante para mim, para perceber melhor a minha anarquia, o meu sentimento religioso (indiferente, embora com rituais católicos), para entender melhor o papel do homem na Terra.
Voltei aos Bichos, sem a obrigação escolar, adorei o conto do Corvo anarca, que trilha o seu próprio destino, enfrentando Deus, seu senhor.
Li coisas como o Senhor Ventura, os Novos Contos da Montanha e mais outros, Vindima, ensaios como Portugal, uma sucessão de poemas e páginas de diários... Rejubilei com a Criação do Mundo. Daí saiu esta vontade de escrever, de partilhar as palavras com outros.
A origem humilde de Adolfo Rocha, em nada se alterou enquanto médico e escritor. Homem simples, apaixonado pela natureza, pelas artes. Não deixando de lado a sua profissão, de salvador de vidas humanas. Um exemplo a seguir?
 
terça-feira, junho 19, 2007
  A propósito...
Volto a escrever para a imprensa.
Aproveito dados oficiais, números e estatísticas diversas para as relacionar e evidenciar o outro lado do sucesso.
Os problemas sociais existem em todos os concelhos e não é possível continuar a ignora-los. Em SJM pretende-se passar uma imagem de que tudo corre bem. A CM esconde os dados do diagnóstico da rede social e as acções associadas e organizadas no respectivo plano para o biénio 2006-2008 ficam adiadas.
Enquanto isso, continua-se dentro do espírito da "social-democracia", a promover o concelho junto dos construtores civis.
A leitura do texto, essencialmente político - eu sei, pode-se antecipar aqui.
Cuidado pode ferir susceptibilidades...
 
quinta-feira, junho 14, 2007
  viver no campo (2)
A opção de viver no campo, na Aldeia, retira-nos alguns hábitos urbanos, pela ausência de equipamentos e de áreas adequadas. Oferece-nos outras possibilidades, das quais o sossego e o contacto com a ornitologia são as principais vantagens.
Depois da invasão do morcego, da visita do “falcão”, dos dois corvos, dos milhafres, das dezenas de pombos parados no fio eléctrico, além das andorinhas com as suas belas cores, pardais, melros e rolas (claro!), a melhor demonstração da beleza da natureza estava reservada para a noite.
Os voos nocturnos de uma coruja são usuais nas traseiras da casa. Um manto branco passa pelo ar, criando a sensação estranha de ver um vulto a rasgar o céu, em horas de lua. Caçadora nocturna por excelência, ajuda-nos a manter afastados de casa rastejantes peludos de cauda comprida.
Numa destas noites, na separação da propriedade vizinha com a do condomínio, a coruja posiciona-se em cima de uns esteios de cimento, observando o campo pronta para caçar. Para gáudio da pequenada, imitei o silvo da águia (esse animal sagrado), o som mais temido no campo. A coruja roda a cabeça 180º olhando à procura desse seu predador. Permaneceu quieta não sentindo perigo. Depois atacou pelo campo fora.
Noutra estive na varanda vendo as suas incursões pelo campo, ouvindo o forte barulho das suas asas, quando pretende ganhar velocidade para apanhar a presa. Durante todo esse período passou perto da casa três vezes, ia e vinha, deslocando-se em silêncio absoluto. Da última vez, depois de uma batalha vencida, arrancou passando mesmo por cima da varanda lá de casa.
É curioso como os animais adaptam o seu habitat natural à existência de humanos. Para esta coruja, todas os elementos humanos foram aproveitados para esconderijo, preparação de armadilhas e oportunidade de caça. Se fosse uma espécie protegida, além de ninguém a ver, era impossível construir nas imediações deste seu habitat. Perdia eu com isso, pois não teria a oportunidade e o deleite destas observações ornitológicas.
 
terça-feira, junho 12, 2007
  gente com palavras
não se trata de nenhuma demonstração de compromisso, ou até, vá lá, de honra, digamos.
um caso muito sério na imprensa e na blogada, este lomba. ideias com palavras bem estruturadas, dá gosto ler.
fica a referência.
 
segunda-feira, junho 11, 2007
  capilar
Ao pentear-me, esticando o cabelo, apercebo-me que este não está ligeiramente abaixo dos olhos. Afinal, chega ao lábio inferior...
 
domingo, junho 10, 2007
  A "besta" negra

Espanhola aliás.
 
sexta-feira, junho 08, 2007
  pois é, pois é...
 
quinta-feira, junho 07, 2007
  fim da macacada
Bom é assim. Se isto vier a ser verdade, há muito macaco de "farda" que deixa de saber o que fazer...
Acabam-se os processos políticos em Portugal. A oposição deixa de ser arguida e quando chegar ao poder não precisa de se vingar.
Esperemos que a definição de provas, ou a angariação de provas, passe a ser investigada também.
Coitados dos Judites têm os dias contados.
O que vão fazer agora? Ficam a investigar casos até realmente terem provas contra políticos, ou outras pessoas conhecidas? Sem esses casos mediáticos, como vai ser a vida deles?
O mal da justiça em Portugal começa na PJ, na sua instrumentalização pelo poder.
Quando li, "PJ recolhe processo de Sócrates na UNI", pensei "daqui a 6 anos vai ser arguido".
A história diz-nos que sim: a PJ só tem servido para criar factos políticos em ex-governantes e opositores ao regime.
Esperemos que um dia tudo acabe.
 
quarta-feira, junho 06, 2007
  onde gostava de estar (5)
essencialmente... de férias.
nesta altura, quando o calor começa a apertar, os fins de tarde esticam até muito depois de jantar, só apetece férias.
num local qualquer do planeta, isso é o menos importante.
 
terça-feira, junho 05, 2007
  para a imprensa local...
escrevi isto.
tinha-o começado na semana passada e não consegui terminá-lo. aproveitei algumas frases desestruturadas e com um pouco de sal, decidi genérica e particularmente atacar a classe política.
 
segunda-feira, junho 04, 2007
  simplesmente sem muita vontade de postagens
 
Abriu a 5 de Outubro de 2006.

A minha foto
Nome:
Localização: São João da Madeira, Grande Porto, Portugal
Arquivos
outubro 2006 / novembro 2006 / dezembro 2006 / janeiro 2007 / fevereiro 2007 / março 2007 / abril 2007 / maio 2007 / junho 2007 / julho 2007 / agosto 2007 / setembro 2007 / outubro 2007 / novembro 2007 / dezembro 2007 / janeiro 2008 / fevereiro 2008 / março 2008 /


Powered by Blogger

Subscrever
Mensagens [Atom]