escrita irregular
sexta-feira, junho 29, 2007
  O deserto
Mais do que qualquer outro assunto, as razões para os valores obtidos nesta sondagem, por parte do PS estão relacionados com o processo OTA. Não devido à cedência ao estudo de Alcochete mas, pela constatação de que não havia qualquer estudo de suporte à OTA. Isso paga-se caro. Se se conseguir provar, nos próximos 6 meses, que o TGV é também dispensável e que os estudos preliminares não existem ou são pouco fundamentados, o PM sairá chamuscado. Os 6 meses europeus podem dar-lhe outras vontades e a um ano das eleições de 2009 tudo fica em aberto.
Não sei o que pensa este moço disto tudo.
Tal como aconteceu em 2000 com Durão Barroso, começa a pairar a ideia de que Marques Mendes pode vir a ser primeiro ministro. Quem diria????
 
Comentários:
Marques Mendes PM??!! Deves estar a sonhar! Se o governo pode ter caído nas intenções de voto (e foi de 47% para 40%) por causa dos últimos episódios, alguns deles risíveis, de facto, a oposição, em particular o PSD, há muito que bateu no fundo, só que já ninguém se importa.
Se o Fernando IPPAR? EPUL? EPAL? Negrão tiver em Lisboa o resultado que merece, a comandita do PSD não vai ficar quieta. Já estão a afiar as facas e eles andem aí ...

"constatação de que não havia qualquer estudo de suporte à OTA"

Como e onde é que constataste esta coisa tão extraordinário?!
 
foi pela ideia do deserto!!!
jamais, jamais, jamais.
espero que no dia 1 de janeiro 2008 esse homem jamais seja Ministro.
É curiosa a relutância em ceder à opção mais sensata, Portela+1, mais económica e a mais desejada.
Pelo menos promover o estudo comparativo e no final analisar as três propostas e verificar as vantagens da opção certeira.
 
ao ler o tal moço (Pedro Magalhães) vejo que me precipitei. Afinal a sondagem é péssima para o Mendes.
Do tal blog - Margens de Erro - surge um gráfico engraçado.
Seria curioso verificar se existiam sondagens em 2000, para o lider da oposição. Para se poder comparar dados e verificar se na altura o sentimento que existia em relação a Durão, não era o mesmo que existe hoje em relação a Mendes.
Aliás, ainda hoje, eu mantenho a mesma posição que tinha em 2000.
 
O "jamais, jamais" era o que diziam os ambientalistas, e o ministro citou-os, enfim, pormenores, o que interessa é a anedota.
É verdade que o ministro deu muitos sinais de estar decidido mas, nunca pôs definitivamente de parte, e disse-o, vir a aceitar outras hipóteses desde que estivessem bem estudadas e, vamos dizer é óbvio, politicamente aceitáveis.

O problema em estudar mais a hipóteses é a divisão que cria, toda a gente quer o brinquedo.
Por mim, já estava decidido era na OTA e acabou-se.

Agora, não me digas que afinal não havia estudos a defender a OTA, porque havia e há. Aliás parece que o que não falta aí são estudos.
A decisão da localização é política, não é só técnica, nem económica.
Estava no programa eleitoral do PS e foi defendida pelo PSD que agora, com a maior cara de lata, vem defender o contrário, criando toda esta barafunda.

O ministro, tem um problema, é verdade, é excesso de liberdade de expressão.
 
O problema é que o interesse público é sempre suplantado por interesses políticos e económicos. isto aliado a incompetência e falta de visão a longo prazo, características da nossa classe política, dá nisto!

Ps: O "g'anda noia" a PM é anedótico, mas neste país nunca se sabe!... (o santana ainda era mais ridículo, e lá esteve)
 
Aí está a grande questão, qual o interesse público na Ota?
Os argumentos técnicos são favoráveis a outras soluções (Alcochete, Rio Frio e o deserto), os económicos a Portela+1, só os políticos (argumentos - claro) é que permitem viabilizar a Ota.
O argumento do programa eleitoral não serve, pois também foi prometido não aumentar impostos, entre outros assuntos esquecidos e a realidade, conjuntura económica obrigaram a esse acerto fiscal.
No Expresso deste fim de semana, aparece um resultado revelador das intenções dos Lisboetas - 59% defendem a manutenção da Portela. Se Guterres fosse PM, já estaria encontrada a solução para o Aeroporto de Lisboa, Portela + Ota - com este último a receber os voos de low-cost e outros de menor importância.
 
Pronto, se os lisboetas querem a Portela, faz-se na Portela.
 
de acordo com entrevista a medina carreira na sic noticias e segundo as palavras deste "vao gastar-se milhôes, e num país em que ninguém chega a horas, para chegar meia hora mais cedo ao Porto????????"
...meia hora mais cedo ao Porto????

ver também outro trecho da entrevista em http://videos.sapo.pt/OdJF7T3fbUcNOkavE0zu
 
é verdade!!!!
durante meses acompanhei o progresso do horário do ALFA Lisboa- Porto. Os números são esses, pouco mais de meia-hora.
Obviamente que com uma margem de erro associada está previsto o percurso em 1h50m, considerando paragens intermédias em Aveiro, Coimbra, Ota (?). Actualmente o Alfa faz 2h44m, com essas paragens, excepto a OTA. Se optassem por Lisboa - Porto directo, esse tempo aproximar-se-ia das 2h 15 minutos. Sem investimento, só com regularização do tráfego e priorização deste transporte sobre os restantes.
Mas ainda sobre o TGV, o preço da viagem de Lisboa - Madrid está previsto ficar pelo dobro do que actualmente custa uma viagem de avião em low-cost.
è necessário rever estudos, quando aparece um novo dado pertubador. Mas, isso é muito complicado para alguns.
 
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