escrita irregular
blogada
um dos aspectos mais estúpidos da blosfera é o período de férias...
ficamos a saber que as pessoas que lemos, sem conhecermos, estão de férias algures no globo, por ausência de postas, em dias consecutivos.
existem os que dizem,
vou ali venho já e outros que nada dizem.
outros escrevem ainda assim irregularmente, não dizendo nada de especial.
férias com pc indexado na bagagem é porreiro.
a vontade de alongar temas é pouca, prefiro os mergulhos em águas amenas e seguir os assuntos diários nos jornais diários.
dou por mim a seguir campeonatos de mundo de atletismo, como quando tinha 13 ou 14 anos.
a passear pela mesma areia, não sabendo se fisicamente possível. observando os efeitos da erosão, na alteração de aspectos geográficos.
sentindo os ventos, observando as ondas, explicando as marés aos pequenos surfistas, em que se tornaram os meus filhos.
de vez em quando passo por cá, verifico o estado dos comentários, respondo a provocações, visito os amigos e os tais desconhecidos e sigo para um jogo de paciências - solitário spider, o predilecto.
é o que vou fazer agora.
Missão Cumprida
Com muita sorte e obviamente dedicação
à Camacho.
Acrescento Quim - apareceu à Guarda-redes, finalmente.
nem tudo são recordações
No largo havia uma feira, semanal. Ao Domingo, os passeios ficavam repletos de barracas, os acessos a casa condicionados. Os preparativos eram feitos ao Sábado, na madrugada para o dia seguinte. Na manhã de Domingo, bem cedo ouvia-se músicas como
esta. Alvorada arrepiante.
Na rua vendiam-se entre outros produtos, modernas gangas, calças de marcas originais como Luis, Loois, Loes, Loez, Loiz, entre outras. Mas, era sempre apresentada a marca correcta, para os clientes provarem.
4 Domingos de Agosto, 4 dias de feira.
Sucederam-se vários êxitos musicais: o aparecimento de Marco Paulo, a consagração de José Cid, tudo à venda em K7. E no meio de todo este som "magnífico", havia um "Adeus Maezinha, vou partir". Da autoria de um músico por mim desconhecido.
Entretanto, a feira mudou de local e a casa que se situava no largo, passou a ser alugada por outros.
Os meus pais continuaram a persistir na mesma praia, algo que dura até aos dias de hoje. Uma longevidade de 35 anos!
Triplo Salto
Parabéns Nelson Évora!!!! Campeão do Mundo, fenomenal!
Cinema Paraíso
Ao irmos ao cinema a pé, o meu filho Manel ficou admirado pela opção. Não por preguiça mas, por considerar estranho, por ser a primeira vez. Para ele cinema representa ir ao shopping, de carro, arranjar lugar no estacionamento, comprar bilhetes à pressa e entrar em cima do inicio do filme, muitas vezes perdendo as apresentações e as sessões de publicidade.
Recordar uma sala de cinema da nossa infância, uma sala em que fomos fascinados por filmes, por imagens da sétima arte é um exercício comum, sobretudo, depois de assistirmos ao filme "Cinema Paraíso".
Curiosamente para mim, a
minha sala não ficava na terrinha, nem perto, nem no Porto. A uns 600 quilometros, em Armação de Pêra existiu um cinema fantástico. Ao ar livre, num pátio de uma antiga fábrica, murado, portanto. Com cadeiras de chapa, tipo esplanada. Por vezes, as noites eram frescas e os espectadores carregavam cobertores para se agasalharem.
Com o evoluir dos tempos, o cinema modernizou-se. O lado pitoresco perdeu-se. Cadeiras acolchoadas, tecto, sala quente. Apenas a programação dos filmes ainda se manteve fiel. Diariamente, à noite, havia projecções de títulos diferentes. Praticamente não havia repetições no mês de Agosto.
Passados uns anos, alguns, o cinema, a fábrica, onde estava inserido, foi destruído e transformado numa série de apartamentos. Mais uns tantos, que proliferaram no Algarve da minha infãncia.
Aliás, apenas o mar se mantém igual ao que era. Até à praia se tornou alugada, em praticamente toda a sua extensão.
Alerta Vermelho
Estava desligado de tudo. Tudo mesmo. Sem saber notícias desde sábado à noite, nem futebol, nem política, nem nada.
Para ser sincero nem queria saber de nada. De Férias, finalmente a sul, no Algarve, só queria ir à praia. Farto da nortada do norte e centro do país, das águas geladas e de outros contratempos, preparava-me para rumar à praia.
O meu anfitrião chegou com a notícia, ouvi na rádio que o Camacho chega amanhã para treinar o Benfica.
Acordei!
A vontade foi rejubilar, por finalmente o Fernando Santos ter saído de treinador!
O Camacho como em tempos escrevi, fez mais pelo Benfica, do que qualquer presidente, director nos últimos 10 anos. É evidente, que existe quem se cole ao seu sucesso.
No entanto, como escrevi aqui, o SLB perdeu a pré- época, não formou equipa, não criou rotinas de jogo, não pressiona a bola, não tem velocidade para ir para o ataque e na frente quando se pega na bola, é um desatino.
Agora tudo vai começar de novo.
Camacho tem pouco tempo para corrigir os erros da SAD. Precisa de ganhar ao Guimarães de não perder em Copenhaga e ainda tentar reforçar o plantel, antes do dia 31 de Agosto.
Até lá... vou continuar de férias!
gente com palavras (3)
Cormac Mccarthy com o seu "A Estrada", retrata o mundo pós apocalipse. A sobrevivência de um pai e um filho, caminhando ao longo da Estrada. O caminho para a morte, a observação da condição humana na ausência de alimentos.
Esta visão, num ensaio demolidor, permite-nos divagar sobre o comportamento das espécies em situação de luta pela sobrevivência.
O que prevê Mccarthy, terá acontecido no passado com os outros seres vivos dominantes? Tornando-os agressivos, ao ponto de se tornarem carnívoros? E no limite antropofagos?
apontamentos de verão (viii)
De Férias por aqui, percebo perfeitamente tudo
isto.
O "progresso à Portuguesa" não ter passado por Óbidos, conservou a Vila. É fantástico em termos paisagísticos que tudo permaneça como quando era garoto e por aqui passei a primeira vez. É curioso pensar que daqui a 30, 40, 50 ou mais anos tudo estará igual.
Mesmo no aproveitamento da energia eólica, a envolvente paisagística foi poupada. A auto-estrada A8, tem o privilégio de passar ao lado e não ferir brutalmente a visão das muralhas.
No interior ainda há muito para melhorar, no entanto, o ressurgimento do comércio, aberto à noite e de apostas em festivais de ópera, mais concertos com vários músicos conhecidos - em Agosto, demonstram que ainda existe bom gosto em Portugal.
apontamentos de verão (vii)
A sesta!
Conseguir tempo para a sesta é um dos benefícios de agosto.
Velho?????
Grande Rui Costa!
Vamos ver se é suficiente.
Deve ser horrível ser treinador do Benfica, foda-se!
volta a portugal
lá fui!
espero que amanhã e depois haja uma mudança na liderança da prova!
de qualquer forma, o actual camisola amarela merece-a, até pelo
4º triunfo em etapas.
As ruas de S. João da Madeira estavam um consolo. Cheias, cheias. Imensas bandeiras do SLB.
O circo da volta traz muita animação, com as bicicletas, os carros de apoio, os carros dos patrocinadores, a RTP, a distribuição de brindes, os insufláveis para as crianças, os vendedores ambulantes e o Quim Barreiros, claro!
Vi algo que já não via há imenso tempo, o carro vassoura! Mais moderno, é certo mas, com o mesmo simbolismo.
apontamentos de agosto (vi)
mais uma noite frustante à espera da "Chuva de Estrelas"!
ainda me dói o pescoço de tanto olhar para o céu e só ao fim de 20 minutos ver uma miserável estrela cadente!
será que nunca mais aprendo?
Encontro com a história
Chegar de férias, já de madrugada, acordar cedo, vestir roupa mais formal, mais urbana e arrancar com a família para Coimbra.
Centenário do nascimento de Miguel Torga, hoje 12 de Agosto. Para assinalar a data, a Câmara Municipal de Coimbra encomendou uma obra a dois consagrados escultores, um deles o ex-Reporter Estrábico, António Olaio.
Chegámos em cima da hora, com o atraso característico - 15 minutos - o suficiente para ouvir as últimas palavras de
Manuel Alegre. De seguida, ouvimos Carlos Encarnação, presidente da CMC e claro, passado uns 5 minutos podemos contemplar a interpretação da vida e obra literária de Miguel Torga, pelos referidos escultores.
Uma perpendicular ao rio na direcção do edifício no Largo da Portagem, onde o médico teve o seu consultório, para criar um passadiço em xisto, iniciando o Memorial Miguel Torga. As grades de segurança sobre o Mondego, foram cravadas com um curto poema sobre as águas serenas do Rio e sob este 5 letras, T O R G A. Um trabalho simples, sem bustos de escritores ao frio, ao vento e sujeitos aos dejectos dos pássaros.
Às 12h no Espaço Chiado, visitámos uma exposição retrospectiva sobre a vida e obra de Torga. Os livros, os dados biográficos, as referências de vários jornais, a nomeação para o Nobel de 1960 e claro, os dados da PIDE. O retrato do escritor, do médico, pela polícia política. A sua prisão em 1940 e a sua libertação, passado uns tempos. A sua vida policiada.
Já em época de liberdade, a relação, embora divergente, cordial com Mário Soares.
Um homem não compreendido no seu tempo, por escrever sobre o mundo rural, em ambientes urbanos. Se foi assim em vida, hoje será mais difícil interpretá-lo.
E que dizer destas palavras de Eduardo Lourenço: "Lembro-me de o Torga me ter contado uma história que se passou com um ministro de Salazar, o Leite Pinto, que ia ao Brasil. O Torga tinha estado lá e era muito conhecido no Brasil, de modo que podia servir como uma espécie de cartão-de-visita, mesmo sendo hostilizado cá dentro. Ora, esse Leite Pinto, antes de partir, foi-se despedir de Salazar e, nessa visita, começou a recitar um poema do Torga. O mais interessante é que Salazar continuou o poema, e acabou de o dizer.
O Torga contou-me isto com lágrimas nos olhos. A vida é muito complicada"?
Ambiguidades históricas!
apontamentos de verão (v)
A sensação de estar em férias começa quando não sabemos em que dia estamos. Mesmo tendo acesso a jornais diários, televisão e sinal dos tempos, internet. Trocamos os dias do mês, não temos a certeza do dia da semana. Pensamos estar em quarta e afinal é terça, ou quinta.
apontamentos de agosto (iv)
Ao ler um dos
livros de verão - por acaso o único não mencionado - de P.G. Wodehouse - Época de Acasalamento, cometi a imprudência de, ao exercitar a memória reconhecendo os personagens, procurar no Youtube, imagens de alguma série associada à narrativa do escritor Inglês. Resultado, fiquei até ao fim do livro associando a cara de estúpido do actor que representou Bernie Wooster a toda a leitura, o que é um exercício horrível.
Alguém se lembra de
Jeeves & Wooster?
(Quantos vezes não esperei beber um tonificante matinal idêntico ao preparado por Jeeves!!!???)
apontamentos de agosto (III)
A 69ª Volta a Portugal em ciclismo começa hoje, em Portimão.
O final está previsto para o dia 15, em Viseu.
Pelo meio várias etapas, com oportunidade para vários presidentes de Câmara Municipal apresentarem as virtudes dos seus concelhos, na reportagem televisiva, que acompanha a etapa. Curioso é que todos eles se repetem nos adjectivos, nas atracções e tradições de cada um dos concelhos. Troca-se o presidente, troca-se o nome do concelho, dos motivos de interesse e parece que temos sempre a mesma conversa.
Devo-me cruzar com a volta no dia 13, na meta da etapa
Aveiro - S. João da Madeira, por isso não vou seguir a mesma pela televisão. É uma pena, as maiores gaffes municipais são cometidas neste dia. Ainda não me esqueci de algumas (SJM Capital dos Coros de Câmara; ADS 1200 atletas). Mas, vou optar pela obervação in loco das camisolas do
SLB.
Into My Arms
I don’t believe in na interventionist God
But I know, darling, that you do
But I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
And I don’t believe in the existence of angels
but looking at you I wonder if that’s true
But If I did would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
But I believe in Love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candles burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
by Nick Cave.
apontamentos de agosto (II)
Começa amanhã e termina a 12 de Agosto, o maior acontecimento da região Entre Douro e Vouga.
Nem mais, nem menos a
Viagem Medieval, em Santa Maria da Feira.
Quem como eu, esteve presente nas primeiras edições, simples, com pouca participação, poucas barracas de venda, poucas tasquinhas, nenhumas filas, nenhum restaurante, poucas actividades, tem dificuldade em enquadrar neste mega acontecimento medieval.
A transposição para Agosto foi uma aposta bem conseguida. No ano passado estiverem presentes 500.000 pessoas durante os 10 dias do evento. Existem pessoas que fazem mais de 100 Kilómetros para visitar a Feira, durante esta Viagem.
Este ano, a sponsorização entrou em força. 3 master e um oficial. Por este andar, a Viagem pagar-se-à a ela própria e a CM da Feira poderá aliviar as suas contas, promovendo outras iniciativas.
Como trabalho no concelho, sinto que os habitantes das demais freguesias sentem orgulho em participar, ora com a barraca das bifanas, ora fazendo de figurantes. Esperam sobretudo noites quentes, para as esticar o mais possível, nas imediações do certame e poder usufruir o máximo possível desta semana.
Este é bom exemplo de uma actividade com envolvência da população, aproveitou-se o enquadramento do Castelo da Feira e aos poucos desenvolveu-se, tornando-se num caso de sucesso de programação cultural, nacional.
Algo que começou neste século e já se tornou tradição do concelho e de toda a região.
Passo errado
Poderá parecer a alguns demência, que eu me preocupe com o PSD.
Os congressos, os jogos de bastidores, as disputas pelo poder político pelas distritais sempre me interessaram, acompanhando dentro do possível, as movimentações partidárias nos dias de eleições internas dos partidos. Do CDS ao PS, segui alguns congressos, via comunicação social. Apenas, ressalvo, aqueles em que efectivamente existiu alguma disputa de liderança. Plebiscitos não aprecio.
Não me agrada a contagem prévia de apoios. Gosto do imprevisto e quando, os congressistas, ou delegados mudam de quadrante e trocam a volta a quem concorre, fico em êxtase.
Tudo isto a propósito do próximo congresso do PSD, a decorrer só em Setembro e no entanto, já com candidatos a procurar apoios, fazendo a volta a Portugal dentro do aparelho partidário.
Os candidatos perfilhados para as directas do PSD não trazem nada de novo. Luís Marques Mendes já provou o que valia. Procurou a moralização partidária, distinguindo arguidos, ou confundindo-os com suspeitos. Perdeu eleições autárquicas para os próprios arguidos e não esperou pelo desfecho dos processos em Tribunal. Desta forma, inventou um precedente terrível para o próprio partido. Como é muito fácil ser arguido em Portugal, basta existir uma investigação da Polícia Judiciária - várias vezes politizada (a investigação, obviamente). Além deste facto, temos Lisboa. Marques Mendes perdeu-se. Saiu derrotado copiosamente de todo o processo de Lisboa. O principal derrotado, conforme vários analistas o afirmaram. Em lugar de apresentar a demissão, não! Pretende continuar, agendando uma eleições directas, um processo nada claro, com várias acusações por parte de Luís Filipe Menezes e tiveram o culminar, com o voto em sentido contrário ao de Marques Mendes da Presidente do Conselho Nacional, Manuela Ferreira Leite.
Este facto foi determinante.
Em primeiro lugar, demonstrou que não existe união em todo o aparelho do partido. A expressão de Rui Rio é sintomática “do mal o menos”. Eu se ouvisse isto, não avançava. Percebia que efectivamente, o partido só está comigo por masoquismo, por não existir mais ninguém credível. Por se repetir o cenário para a presidência das eleições anteriores. As próprias sondagens de imagem, revelam que Marques Mendes não podia ter pior julgamento por parte dos eleitores sondados (
desta vez não me enganei). Com todos estes sinais, se os delegados ao congresso preferirem a continuidade do mesmo líder, demonstram que não estão interessados numa solução de Governo para o partido. Entregam à partida as eleições legislativas ao PS.
Voltando ao gesto de Ferreira Leite. Luís Filipe Menezes sentiu-se catapultado para concorrer. Está a contar votos, a verificar apoios e já fez saber que tem um bloco, onde aponta as suas ideias para a governação do país. Este facto é importante, pois a última experiência de liderança do PSD, com um político saído de uma autarquia foi um desastre. O homem de Gaia quer evitar esta imagem de falta de preparação. Mas, não consegue. Por muito que apareça na televisão, nos jornais, seja reconhecido como um bom autarca – que é – a maioria dos congressistas não simpatizam com ele. Além disso, Marques Mendes antecipou-se e foi ao bailinho da Madeira, arrebatar importante apoio. Sem problemas, diga-se. Cá para mim até gostou do que ouviu e viu.
Neste cenário, com um homem do aparelho do partido frente a um autarca, ele próprio também bastante do aparelho, só que alternativo, o que resta ao PSD?
Eleger uma terceira via, se aparecesse claro!
Dos nomes que li até ao presente dia, só um me entusiasmou, Alexandre Relvas. A perspectiva empresarial deste senhor, numa preparação de eleições a 1,5 ano poderia ser um bom lenitivo para este partido.
Todos os restantes estão demasiados queimados: Ferreira Leite, António Borges foram demasiadas vezes potenciais candidatos que perderam a hipótese de surpreender, sobretudo o eleitorado, não os delegados, pois estes votam de forma esperada e normalmente previsível.
Rui Rio padece do mesmo mal do Menezes – tem uma perspectiva demasiado paroquial do país, além de que Rio é um homem com um estilo curioso de arrogância e por isso, demasiado colado à imagem criada por José Socrátes e entre o original e a alternativa, os eleitores preferem o que já conhecem.
Porquê esta análise? Porque acredito na alternância no poder e aprendi um dia, num almoço comemorativo de uma vitória do PS, onde discursou Carlos Candal, que a unanimidade é aborrecida, além de acomodar bastante os militantes com responsabilidades governativas.
Partidos de oposição fortes amedrontam os partidos do Governo e assim, quem sai a ganhar são os cidadãos.
Infelizmente isso raramente aconteceu em Portugal. Por isso, é que estamos como estamos.
apontamentos de agosto (I)
começa hoje agosto...
o dia do bloqueio mental.
recordações de inicio de férias, horas de viagem, filas, calor, retemperadas com as águas amenas, para o quente, do Sul do país!
como é possível trabalhar nesta data?
está quase, mesmo quase o período de férias!