escrita irregular
Greve Geral
Aderi. Hoje não vou blogar.
Um blogger também tem direito à
greve.
Volto 2ª-feira, bom fim de semana
Associativismo
Estou quase a abandonar a vida associativa. Depois de praticamente 18 anos dedicados a associações locais, vou-me retirar.
Provavelmente voltarei quando os meus filhos tiverem outra idade, contudo, espero que isso não aconteça, sinceramente. A bem do desporto e sobretudo, porque sempre fui critico relativamente à intromissão de pais em clubes.
Esta semana no Jornal Labor disserto sobre esta temática, abordando várias vertentes do desporto. Para quem me acompanhou nas lides associativas, verifica que todas as minhas bandeiras estão presentes no
texto: os incentivos financeiros aos clubes, a cedência de instalações, a organização destes, a utilização da internet como meio de relação com os sócios (ideias avançadas em 1999) e claro, a relação de confiança entre autarquia e associações.
Vazio
A separação da família, a caminho do divórcio, atirou-o para fora de casa. Longe da ex-mulher, dos filhos, deixou as lágrimas à porta do seu lar familiar e recomeçou a vida numa nova condição.
O árduo trabalho mantendo-o ocupado, as noites bem passadas em casa de amigos – recentes e antigos, as saídas e programas de fim de semana com os filhos, não lhe fizeram lembrar o passado.
A inquietação que permanece no final de uma relação, a dúvida da opção tomada: onde tinha ficado, antes de… não tinham ainda surgido no seu novo dia-a-dia.
O destino, numa noite terminada demasiadamente cedo, levou-o de volta ao local do seu tempo de juventude. Deviam ter passado uns quinze ou talvez dezassete anos, desde a última vez que cruzara a porta de serventia daquele bar e subira os degraus daquela escada. Tudo estava semelhante. O mesmo dono, homem atrás do balcão, com uns cabelos brancos, recordando a passagem do tempo e umas rugas complementares na face. Não saberia se seria reconhecido e não pensava encontrar ninguém do seu tempo por ali.
Após os cumprimentos com o dono do bar, com a conversa de circunstância interrompida pelos pedidos dos outros clientes, olhou em redor e fitou algumas caras que o reconheciam. Amigos não eram, apenas conhecidos, companheiros de alguma noite, de alguma jornada colectiva, de copos e uns charros.
Trocados os olhares, apertadas as mãos, um abraço nalguns casos, verificou que o ritual se mantinha, copos de cerveja, gargalhadas, conversas ocasionais e umas saídas ao exterior, para umas passas numa mortalha bem lambida. Ainda por lá estava o mesmo crava de sempre: paga-me um fino, arranja-me quinhentos escudos, agora convertidos em 3 euros - porque 5 é abuso!
No meio de algumas recordações, que surgem sempre nestes encontros, lembrou-se do seu esquema de engate, mantido naquela casa, durante alguns anos, com uma cliente, por vezes, funcionária. Uma forma de estar com alguém, sem estar. Nunca mais se tinha lembrado dela, nem ousava perguntar por ela, nem pelo seu estado. Eram coisas do passado, da adolescência tardia, ou da idade jovem de adulto.
Nunca tinha percebido como aquela relação tinha durado tanto tempo. Era inexplicável. Nada sentia pela fulana, nada sabia dela. Além do sexo, nada mais lhe interessava. Se tinha família, se vivia com alguém, se era feliz, infeliz, tudo lhe era indiferente. Inclusive, no meio de tantas horas a dois, no meio de tanto sexo, jamais se apercebeu de algum orgasmo feminino, jamais se preocupou com isso. Uma relação quase diária sem nunca irem para uma cama, tal era o desprezo a que a sujeitava. Mantinha-se com ela 2 ou 4 horas por noite e antes dos restantes humanos acordarem, terminava.
No meio destas reminiscências, alguém o convida para umas passas, ele acede. Na rua, um disfarce menos rigoroso do que no seu tempo, embora as semelhanças fossem evidentes. Entrar num carro, num local pouco concorrido, numa rua escura, ou num parque mal iluminado. Regressar ao bar, mais uns copos e umas risadas. Estava completamente fora.
À sua frente surgiu uma cara feminina. Era ela. Não queria acreditar. Como era possível? Conversa animada, uma mudança de bebida. E um convite para prolongarem a noite os dois, desta vez em casa dele…
Quando acordou, viu que estava acompanhado e com dificuldade lembrou-se do que tinha acontecido. A ressaca impediu-o de focar melhor a mulher que estava com ele. Olhou para o relógio e preocupou-se. Os seus três filhos chegariam dali a pouco acompanhados pela ex-mulher e seria complicado explicar o seu estado e a presença de outra pessoa com ele. Pronunciou o nome da sua companheira nocturna e pediu-lhe com bons modos para acordar, explicando-lhe a pressa e desculpando-se pela situação.
À sua frente surgiu uma cara desconhecida, num corpo desconhecido.
- Estive a noite toda a ouvir esse nome, pensei que fosse da tua ex-mulher e descubro agora que não é, por isso não me importei! – disse a desconhecida.
Focou melhor. Aquela cara era-lhe mesmo desconhecida, nem o seu nome sabia. A necessidade de a despachar dali, enchia-lhe a cabeça. Tentou pôr-se de pé mas, cambaleou com a ressaca. Nada de gestos bruscos, pensou.
A companheira continuava a falar e ele não ouvia nada. A linguagem dela era extremamente ordinária. Percebeu que, a noite para ela em termos de sexo tinha sido boa, pela felicidade com que ela descrevia pormenores. Abriu a persiana, a luz solar feriu-lhe os olhos. Procurou um comprimido para evitar o mal estar. Tinha que se apressar e sobretudo, tirar aquela sujeita dali. Quem seria afinal?
Engoliu o comprimido e procurou o chuveiro. Debaixo de água, sentiu-se melhor. Saiu da banheira, secou-se e apercebeu-se de movimentações no quarto. Menos mal, pensou. Regressou ao quarto, sem saber se havia de surgiu nu, se com o roupão. Optou pela primeira opção, a mais sensata depois da noite vivida. No quarto, a fulana já estava vestida. Perguntou-lhe se não queria tomar banho. A resposta foi horrível. Talvez, por isso, enojado, não conteve o vómito e teve que ir de volta à casa de banho. Recomposto, vestido, ofereceu café e uma refeição ligeira, mais por educação do que por consideração. Como seria possível ter uma pessoa daquelas em casa?
Refeição tomada sem percalços. Afinal, a má educação ficava apenas na linguagem, entretanto, moderada. Verificou que as roupas interiores dela usadas na noite anterior, tinham sido colocadas num pequeno saco e enroladas, depositando-as assim tipo trouxa, na carteira. Percebeu ser alguém já prevenido. Ficou enrascado, pensando se teria que pagar.
Procurou novamente apressar a companheira, falando no aproximar da hora de chegada dos filhos, na necessidade de arrumar a casa e limpar o que fosse possível. Que não, que não, fazia tudo sozinho – disse agradecendo a gentileza pela oferta da sua ajuda. O que mesmo pretendia era ficar sozinho, para se preparar, desculpou-se.
Não sabia o que dizer. Não tinha vontade de a ver de novo. Tentou explicar-lhe o embaraço mas, não foi necessário. A sua companhia nocturna percebeu tudo. Disse-lhe que sairia já, já. Estava a tentar ser simpática. Não queria atrapalhar. Não esperava encontrá-lo de novo, nem que ele a procurasse. Não era nenhuma profissional, apenas engatava desconhecidos e bem parecidos, naquela bar apenas, à procura de prazer e à procura do príncipe encantado. E ao sair, rematou: essa fulana com quem me confundiste toda a noite, deve ter sido muito feliz contigo, não?
O telemóvel tocou era a ex-mulher, pedia desculpa estava super atrasada, só chegariam à hora de jantar e portanto, ele tinha a tarde toda livre. Arrumou tudo direitinho, limpou o que havia a limpar e continuando mal disposto, expeliu o que o estômago continha e no fim, mais o que não deveria conter.
Tentou reconstituir a noite, o jantar em casa dos amigos, a ida ao bar e resto já descrito. Ligou para casa dos amigos e engasgado lá explicou o sucedido, ficou surpreendido quando do outro lado do telefone lhe disseram: Esse bar fechou há mais de 5 anos, pá! Precisamente quando o dono faleceu. Onde era esse bar, agora é um estabelecimento comercial, que encerra às 19 horas, como os outros todos nessa rua. Aliás, nas imediações não há nenhum bar. Quando saíste daqui já ias um pouco torto, pá. Eu bem te disse para não pegares no carro. Afinal por onde andaste?
prazeres de outono (3)
chocolate!
simplesmente, chocolate à dentada.
nestes dias a tender para o frio, o chocolate dá um alento ao corpo semelhante a uma camisola
quentinha, parecendo o melhor dos agasalhos.
Falsa partida
Luis Filipe Menezes perdeu a sua primeira eleição. Nas intercalares para a Junta de Freguesia das Caldas de S. Jorge no concelho de Santa Maria da Feira, o PSD perdeu as eleições por 9 votos.
Quem venceu foi uma lista formada por independentes e o PS ficou em terceiro.
O PSD nacional queria mostrar ao Governo, através destas eleições numa freguesia com pouco mais de 2.000 eleitores(!), o descontentamento da população. Para isso mobilizou-se o líder para uma acção de campanha, envolvendo algumas figuras da distrital do partido.
O resultado pode-se traduzir pelo descontentamento da população relativamente aos partidos "centrais". Entre partidos e pessoas, prevaleceram os contactos pessoais.
O PSD não venceu e estas eleições demonstraram aquilo que será o futuro do líder do Partido - demagogia eleitoral.
Hoje o assunto não será notícia, porque não interessa ao PSD, porque os jornalistas não podem aproveitar este facto para denegrir a imagem do Governo.
Certamente os eleitores desta freguesia de Santa Maria da Feira não esperavam este protagonismo na vida política nacional mas, com este voto neutro retiraram velocidade a Luis Filipe Menezes. Se calhar, o melhor é arranjar umas eleições numa freguesia "controlada " do concelho de Gaia e daí extrapolar resultados.
Recordações da Casa Amarela
Um post para comentários
Portugal apurou-se para o Euro 2008 e vai jogar pela 4ª vez consecutiva, depois de96,00 e 04 a fase final deste Campeonato.
Scolari venceu. Renovou a equipa - por questões de idade de alguns jogadores - lutou contra várias lesões de jogadores importantes e péssimas condições físicas de outros.
Depois do murro, das críticas xenófobas ao trabalho do seleccionador, Portugal garantiu a qualificação no antro dos maiores críticos de Scolari.
O público esqueceu o exacerbado clubismo e apoiou constantemente Portugal.
Não vale a pena colocar o cenário perante uma hipotética derrota, para desvendar os lenços brancos que ficaram escondidos na roupa dos adeptos, porque seria chover no molhado.
Agora na fase final, Portugal perante as soluções encontradas ao longo da qualificação para colmatar as várias lesões, arrisca-se a ser candidata ao título.
A experiência acumulada desde 2000 permite colocar este cenário.
Acontece que vai faltar algo no Euro 2008, que em anteriores fases finais foram decisivas. Não me refiro a Luís Figo, embora o considere genial. O que vai faltar é precisamente o adversário talismã de Portugal: a Inglaterra.
Os melhores golos de Portugal nos últimos Euro foram precisamente perante este adversário: Figo em 2000 e Rui Costa em 2004. Portugal arrumou a Inglaterra nos dois Europeus referidos e mais uma vez no último mundial.
Sem este adversário, sem esta referência para o empolamento dos jogadores e do público, temo o pior.
Veremos em Junho qual o grau de maturidade na montra Europeia dos nossos jovens talentos. Uma certeza, com a possibilidade de jogar o Euro, muitos jovens jogadores vão deixar de meter o pé na bola a partir de Março. Ganham com isso, os clubes que têm poucos portugueses seleccionáveis.
cumpre-se a tradição
"Chuva em Novembro, Natal em Dezembro"
prazeres de outono (2)
torradas de broa com manteiga
3 G
agora que está fora de moda, aderi!
Chapéus há muitos
O chapeú foi o ícone de SJM durante várias décadas. Dos anos 40 a 60 quando as cabeças andavam cobertas, era frequente passar-se nas ruas da vila e verificar que toda a população masculina tinha um chapéu na cabeça.
Existem fotografias a comprova-lo, uma no livro dos 75 anos da ADS, com a população a ocupar a Praça Luís Ribeiro é aquela que eu mais aprecio.
Na publicidade ao centro comercial, os promotores perceberam a essência da cidade e publicitaram a produção de feltros. No shopping expuseram chapéus e aplicaram fotografias da época a que me refiro.
O recado veio de fora, o atractivo da cidade é um produto que em parte faz parte da memória colectiva. Muitos já nem se lembram do uso de chapéu. Muitos nem têm ideia que um dia se usou chapéu. O chapéu dos avós, bisavós, etc..
No
texto Usos&Costumes dei o mote ao tema, era necessário criar um evento atractivo na cidade, para a alavancar em termos de organizações culturais.
Terminava da seguinte forma: Está cá tudo.
No sentido de abordar a época "de ouro" do chápéu é importante recorrer às fotografias de memória mas, a melhor ajuda surge na prosa dos livros de João da Silva Correia. O autor do livro "Unhas Negras" descreveu como ninguém a lufa-lufa dos trabalhadores da chapelaria.
Ainda na memória existem antigas fábricas de chapéu, com as suas chaminés características e o Museu de Chapelaria.
Contudo, ainda existem indícios de chapéus em SJM, a Fepsa continua a produzir feltros - é actualmente um dos maiores produtores do mundo, exportando para várias mercados.
Além disso existem estilistas a lançarem a sua colecção de chapeús.
Tudo isto permite pensar-se na realização da Semana do Chapéu.
Ambiente recriado, produto na rua, pessoas com chapéu na cabeça, muita animação de rua, algo parecido com
isto...
gente com palavras (6)
No Jornal Labor vai surgir este
texto.
Resultados do inquérito "Que tipo de eventos culturais gostaria de ver em SJM?"
Semana do Chapéu - 56%Festival de Jazz - 11%
Festa do Sapato - 11%
Festival Cinema Erótico - 11%
Festival de Coros de Câmara - 6%
Festa dos Tamancos e Socas - 6%
As outras opções não mereceram votação.
isto ao fim de semana é um pouco chato
- sabes, um dia dei
um em simultâneo com um orgasmo!
- que grotesco! que relaxamento sonoro!
- parecia aquela gaja muito forte e feia...
- qual?
- uma que ao fim de várias tentativas, engatou um fulano e estando no seu próprio sofá, ao levantar-se para desligar a TV e passar ao ataque, largou-se.
- engraçada. parece a anedota.
- qual?
- a do inexperiente que foi para a cama com uma mulher vivida. então ela ensinou-lhe o que era um 69. lá começaram e ela larga-se. o homem ficou horrorizado, ela desculpou-se e lá continuaram. passado um momento, a fulana não se conteve e peida-se de novo. o homem levanta-se em estado de nojo e prepara-se para ir embora, dizendo: "Não penses que vou aguentar mais 67 peidos".
6 meses
Durante meio ano
este texto andou na minha cabeça.
É inacreditável.
A ideia foi-se desenvolvendo a partir do conceito "Democracia Participativa".
Faltava-me o click, a ligação com algo concreto do quotidiano da cidade.
Tudo ficou mais claro quando ouvi: Participar.
Eu não quero ser assim:
Dois Finlandeses encontram-se na rua e diz um deles:
- Anda daí beber uns copos!
Ao fim de 4 horas, a beber, um deles diz:
- Está um dia bonito, não está?
Quatro horas depois, o outro responde:
- olha lá, viemos aqui para beber ou para conversar?
Um dia encontrei no Aeroporto...
Petit e os seus dez colegas de equipa.
A história já contei a alguns.
O que me interessava era saber quando este Armando volta a jogar?
Ainda estou envergonhado daquele lance na Escócia do Bynia...
Mofo
Nos
comentários ao meu post Pingue - Pongue, gaspas utilizou a expressão "Mofo", relativo a vários assuntos abordados pelo Dr. Renato Figueiredo.
Acontece que o problema do mofo não é por causa do Dr. Renato mas, pela inércia do executivo Camarário que teima em escolher outras prioridades na cultura local.
O artigo dissecador do estado da cultura em SJM, aponta 3 aspectos curiosos:
- o inexplicável estado do património municipal, em concreto 3 edifícios AM, CA e Quinta dos Condes;
- a incoerente falta de apoio ao Concurso de Música Florinda Santos;
- o desinteresse em se estudar o contributo social de empresas emblemáticas da cidade como a Oliva e Molaflex. Ao que eu acrescentaria o interesse industrial, mais no aspecto técnico da metalomecânica.Qualquer acólito do actual Executivo contrariava estes argumentos com a obra, entretanto feita, como é apanágio geral da cidade:
- a abertura do Museu da Chapelaria;
- a abertura dos Paços do Concelho;
- o lançamento da Poesia à Mesa (é assim que se chama, não é?);
- e o prémio literário / poesia;(
A isto acrescentava, o incentivo para a instalação de 5 salas de cinema na cidade e claro, a mãe de todas as obras, o grande projecto o "Centro de Artes e Espectáculos", em que se vai transformar o Cine Imperador.)
Sem querer desarmar estes últimos argumentos, que facilmente o seriam, em especial, pela péssima programação cultural associada, sobretudo, no Auditório dos Paços do Concelho, permitam-me que me refira a um aspecto concreto:
- que importância tem a Cidade de SJM no panorama cultural da região onde está inserida?
- ou dito de outra forma, que importância tem a cultura no panorama da Cidade de SJM?Perante este desmascarar de falsas políticas culturais, observa-se que existem na cidade, dois tempos, duas perspectivas de encarar a cultura:
- temos, por um lado, as actividades que já existiam antes da chegada ao poder do Sr. Presidente da Câmara, que eram apoiadas, embora já na altura se reclamassem melhores instalações, ou no caso do CA, restauro.
- por outro, temos as "obras feitas" pelo actual executivo.
Nesta dualidade, consegue-se compreender a mentalidade do actual Presidente da Câmara Municipal: antes de mim e depois de mim.
Que papel cabe à população? às instituições que servem a cidade? cair na graça ou ser engraçado!
Neste processo todo, temos o Coro de Câmara de SJM. Apresentado durante alguns anos como a
"jóia da coroa" da cultura local, sempre presente em iniciativas municipais, ou até partidárias (como na campanha eleitoral de 2001). Por motivo de afastamento do antigo maestro, amigo do Presidente da Câmara, o Coro passou para o outro campo, dos desgraçados, passando a receber escassos apoios pontuais e a ser retirado da montra local.
Por insistência e perseverança dos seus membros, o Coro manteve-se e hoje é reconhecido, tendo voltado a actuar em dias de comemorações municipais.
Este exemplo é típico do caciquismo político nacional, premiar os amigos ou protegidos e tardar em reconhecer o mérito.
Por incrível que pareça, este não será o artigo para o Jornal Labor desta semana.
Provavelmente sairá um outro, sobre outro assunto, sem interesse nenhum em particular. Divulgarei na 5ª-feira
prazeres de outono
Leite Creme
Pingue - pongue
O repto lançado na imprensa local, para debate de assuntos genéricos da cidade, foi seguido pelo prestigiado Dr. Renato Figueiredo no seu artigo semanal no Jornal Labor (pág 3 deste
link).
Por ser vizinho dos meus pais e portanto, amigo de família, tentarei responder adequadamente, já que o seu texto disseca e muito bem, o actual estado da cultura de SJM.