escrita irregular
quinta-feira, novembro 15, 2007
  Chapéus há muitos
O chapeú foi o ícone de SJM durante várias décadas. Dos anos 40 a 60 quando as cabeças andavam cobertas, era frequente passar-se nas ruas da vila e verificar que toda a população masculina tinha um chapéu na cabeça.
Existem fotografias a comprova-lo, uma no livro dos 75 anos da ADS, com a população a ocupar a Praça Luís Ribeiro é aquela que eu mais aprecio.
Na publicidade ao centro comercial, os promotores perceberam a essência da cidade e publicitaram a produção de feltros. No shopping expuseram chapéus e aplicaram fotografias da época a que me refiro.
O recado veio de fora, o atractivo da cidade é um produto que em parte faz parte da memória colectiva. Muitos já nem se lembram do uso de chapéu. Muitos nem têm ideia que um dia se usou chapéu. O chapéu dos avós, bisavós, etc..
No texto Usos&Costumes dei o mote ao tema, era necessário criar um evento atractivo na cidade, para a alavancar em termos de organizações culturais.
Terminava da seguinte forma: Está cá tudo.
No sentido de abordar a época "de ouro" do chápéu é importante recorrer às fotografias de memória mas, a melhor ajuda surge na prosa dos livros de João da Silva Correia. O autor do livro "Unhas Negras" descreveu como ninguém a lufa-lufa dos trabalhadores da chapelaria.
Ainda na memória existem antigas fábricas de chapéu, com as suas chaminés características e o Museu de Chapelaria.
Contudo, ainda existem indícios de chapéus em SJM, a Fepsa continua a produzir feltros - é actualmente um dos maiores produtores do mundo, exportando para várias mercados.
Além disso existem estilistas a lançarem a sua colecção de chapeús.
Tudo isto permite pensar-se na realização da Semana do Chapéu.
Ambiente recriado, produto na rua, pessoas com chapéu na cabeça, muita animação de rua, algo parecido com isto...
 
Comentários:
Com a tomatada?! Hmm ...
Mas a semana do chapéu pode de facto ser uma ideia interessante, se conseguisse mobilizar a população a usar chapéu durante a semana.
Para isso, tinha de criar-se uma dinâmica forte à volta do evento que contagiasse a cidade, tal como acontece na feira medieval, na Feira.
Uma ideia até podia ser tentar recriar o cenário da foto da Praça Luís Ribeiro, penso que será aquela que está no museu.
Isso, tem pernas para andar, sim senhor.
 
deixa só explicar o conceito da "Tomatada". Não me referia à javardice mas, à projecção e ao número de pessoas envolvidas.
Fico contente por teres apreciado a ideia.
 
é uma bela ideia, concordo. e mais não digo
 
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