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Portugal apurou-se para o Euro 2008 e vai jogar pela 4ª vez consecutiva, depois de96,00 e 04 a fase final deste Campeonato.
Scolari venceu. Renovou a equipa - por questões de idade de alguns jogadores - lutou contra várias lesões de jogadores importantes e péssimas condições físicas de outros.
Depois do murro, das críticas xenófobas ao trabalho do seleccionador, Portugal garantiu a qualificação no antro dos maiores críticos de Scolari.
O público esqueceu o exacerbado clubismo e apoiou constantemente Portugal.
Não vale a pena colocar o cenário perante uma hipotética derrota, para desvendar os lenços brancos que ficaram escondidos na roupa dos adeptos, porque seria chover no molhado.
Agora na fase final, Portugal perante as soluções encontradas ao longo da qualificação para colmatar as várias lesões, arrisca-se a ser candidata ao título.
A experiência acumulada desde 2000 permite colocar este cenário.
Acontece que vai faltar algo no Euro 2008, que em anteriores fases finais foram decisivas. Não me refiro a Luís Figo, embora o considere genial. O que vai faltar é precisamente o adversário talismã de Portugal: a Inglaterra.
Os melhores golos de Portugal nos últimos Euro foram precisamente perante este adversário: Figo em 2000 e Rui Costa em 2004. Portugal arrumou a Inglaterra nos dois Europeus referidos e mais uma vez no último mundial.
Sem este adversário, sem esta referência para o empolamento dos jogadores e do público, temo o pior.
Veremos em Junho qual o grau de maturidade na montra Europeia dos nossos jovens talentos. Uma certeza, com a possibilidade de jogar o Euro, muitos jovens jogadores vão deixar de meter o pé na bola a partir de Março. Ganham com isso, os clubes que têm poucos portugueses seleccionáveis.