Altruismo, neste momento neste país...é meter a cabeça na areia...de prais brasileiras...e a minha mãe nasceu em St. Marinha em Gaia, mas tem a mania de dizer que é da Feira.
Em relação ao PR ter estado por lá...deve também ter perguntado pela ASAE no Castelo!!!
 

Gostei da leveza do teu artigo. Contrasta com a gritaria a que temos assistido. Para mim, é tudo uma questão cultural. Após o 25 do 4 e muito para além desse data, estabeleceu-se a cultura do fumador. Toda a gente fumava em qualquer sítio. Por exemplo no célebre debate Soares-Cunhal que há tempos passou na TV fiquei espantado com o facto dos moderadores, um era o Joaquim Letria, a fumarem durante o debate. Fumava-se nos cinemas e atiravam-se as beatas para o chão. No meu tempo de estudante, ainda se podia fumar nas salas de aula da Universidade. Etc. Com o tempo, a cultura foi mudando, as preocupações com o fumo passivo aumentaram e começaram a proibir-se os locais de fumo. Ainda me lembro do MST bramir contra a proibição de fumar em aviões. Hoje de certeza que já ninguém se opõe. Assim como em repartições públicas e outros locais em que já havia os dísticos. Por isso, estou em crer que daqui a uns tempos as pessoas vão aceitar a nova proibição. Mas acho que esta lei devia ser aperfeiçoada permitindo a todos os proprietários optar, sob pena de guetização dos fumadores.
Quanto aos dísticos a tua pergunta tem uma certa pertinência, no entanto, no caso das praias, temos as bandeiras azuis como sinal de praia e mar higiénicos.
Também não concordo que no dístico se diga "proibido fumadores", melhor seria que se dissesse proibido fumar, embora se depreenda este sentido.
Em Portugal, legisla-se muito mal, é o que mais vejo.
 

caro rb: sem dúvida, na legislação moderna ou nem por isso, ainda estamos na pré-história. provavelmente, é também uma questão cultural.
a questão das bandeiras da praia: o símbolo azul é sinal de "qualidade", contrastando com o pretendido no dístico dos fumadores.

Cara vareira: ASAE no Castelo? Livra!