Poucos seguem a F1 nos dias de hoje. Remetida para canais codificados, a transmissão televisiva do Campeonato do Mundo ficou afastada do grande público.
Este Campeonato foi curiosamente um dos melhores dos últimos anos. As duas principais escuderias McLaren e Ferrari foram vencendo Grande Prémios de forma praticamente alternada e para a última prova a disputar Domingo no Brasil, 3 pilotos podem ser Campeões:
Hamilton da McLaren (em ano de estreia) lidera o Mundial com 107 pontos
Alonso da Mclaren (Bi-Campeão do Mundo) é segundo com 103 pontos
Raikkonen da Ferrari (para mim o melhor piloto) é terceiro com 100 pontos
O título de construtores está entregue à Ferrari, por decisão da FIA, que decidiu castigar a espionagem efectuada pela McLaren à escuderia Italiana.
Uma decisão que repôs alguma verdade desportiva, só que ao não penalizar os pilotos da McLaren no Grande Prémio da Hungria, prejudicou e de que maneira o piloto da Ferrari. Sem esses pontos Hamilton e Alonso estariam agora atrás do Finlandês e teriam que arriscar mais para vencer o Mundial.
A FIA nunca acreditou nas capacidades de Raikkonen nem da Ferrari e por isso, numa tentativa de manter interessante o Campeonato do Mundo não penalizou os pilotos McLaren. Acontece que o piloto da Ferrari manteve-se até ao fim na corrida do título e Domingo vencerá o Campeonato do Mundo.
Hamilton conseguiu a maior proeza de um estreante, chegar ao último Grande Prémio a lutar pelo título, foi a revelação da época e poderia ser Campeão, só que os nervos vão atraiçoá-lo e colidirá com um muro de pneus, ficando fora de prova.
A luta pelo título ficará resumida a dois: Alonso e Kimi.
(Não chovendo será o Finlandês o vencedor.)
Por um daqueles mistérios, típicos da Fórmula 1, o pneu do carro do Asturiano vai explodir, obrigando a desistir, quando seguia em primeiro.
As voltas de consagração do Finlandês serão fantásticas, com as bandeiras vermelhas bem levantadas à espera da última bandeirada da época. Uma ida à box, nas últimas voltas deixará todos os espectadores em suspenso. Raikkonen demora a arrancar e fica atrás de Massa. Este teima em liderar a prova até ao fim, por estar a correr em casa. Na última volta, já com as urgências dos Hospitais Italianos cheios e em Helsínquia toda a gente de boca aberta, pelo comportamento do brasileiro, surge a ordem da box, “deixar passar o Finlandês para primeiro".
O champagne no Brasil será saboroso.
(Há vinte e cinco anos quando Keke Rosberg se sagrou Campeão era tudo bem mais interessante)
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