Na mesa de cabeceira
Fui acompanhando a atribuição dos prémios Nobel 2008, da seguinte forma: no noticiário das 13h da TSF, dia após dia, fui ouvindo os nomes dos contemplados.
Houve uma época que fazia palpites, sobretudo, no Nobel da Paz, o mais mediático. Este ano nada esperava. Fiquei surpreso de ver Al Gore nomeado, confesso. Não fiquei surpreendido de o ver contemplado.
Relativamente ao outro Nobel sempre falado, o da Literatura. Como sempre, foi nomeado, este ano em feminino, um escritor de longa carreira. Não me ponho em bicos de pés, pois nunca tinha ouvido falar em tal senhora.
Nem eu, nem muita gente.
O que me provocou um grande susto foi este
post... Tenho uma fotografia deste homem na minha mesinha de cabeceira. Não envidraçada mas, na contra-capa de um livro.
Estou a finalizar um dos seus livros e seria horroroso ver Philip Roth galardoado com um Prémio deste género. Caramba, o homem só tem 74 anos, tem muito talento, podem perfeitamente atribuir-lhe um prémio desses daqui a 10 ou mais anos.
Imaginem-me, sempre fora, a dizer a toda gente, terminei de ler um livro do Nobel. Tipo, comprei um CD de um vencedor dos Grammies ou vi o filme premiado com um Oscar (esta é forte), ou outro produto qualquer galardoado.
Não é o meu género. Tenho que ter mais cuidado com o consumo cultural.
Agora vou ler as últimas 10 páginas, para finalizar
TODO-O-MUNDO.