escrita irregular
quarta-feira, outubro 17, 2007
  Indicador da Vergonha
O único indicador que demostra a realidade Portuguesa é este:

20% dos Portugueses são POBRES


1 em cada 5 Portugueses vivem mal, muito mal em estado de pobreza ou de exclusão.


Portugal ocupa o 4º lugar a contar do fim da União Europeia a 27 países, em termos de percentagem de população em risco de pobreza.
Atrás do nosso País apenas se situa a Roménia, a Lituânia e a Polónia

Se considerarmos a Europa a 15, Portugal passa a ocupar o último lugar.

Com estes números reais, de sofrimento de pessoas, de agregados familiares em miséria completa, o que interessa tudo o resto?
O lugar ocupado pelo nosso país no e-government, o sucesso da Presidência Portuguesa na UE, os indicadores de sucesso do Estado e da consolidação das contas públicas?

Este é o único indicador que realmente interessa.
Era sobre este indicador que o PM, os vários Ministros, os deputados se deviam debruçar e trabalhar para melhorar as condições de vida dos Portugueses.

Uma vergonha de país.

Fonte: REAPN
 
Comentários:
Este é o verdadeiro:
"PORTUGAL NO SEU MELHOR"
 
Ora cá está! A demagogia, hipocrisia e desvio de interesses!
mais uma vez, isto é tudo a mesma carneirada!
Enfio a cabeça na areia, e... não é nada comigo!
O índice de pobreza, não só sócio-económico, como intelectual é o maior problema do nosso país, e ao mesmo tempo aquele que menos desperta o discurso político!
 
Guerra,
Tem toda a pertinência este post, o pouco que se faz para erradicar este fenómeno não é suficiente e as bolsas de exclusão são cada vez maiores. Os EUA que dizem ser o país mais rico do mundo, provavelmente, tem este problema em maior escala.
Pergunto: como é que se resolve? Há quem diga que é através do crescimento económico e eu acredito e acrescento mais e melhor formação e educação.
 
... e provavelmente com o sacrificio das classes privilegiadas, aumentando os impostos a quem aufere rendimentos superiores (aumento da receita do Estado) e diminuindo as regalias de quem trabalha para o bem comum (a despesa do Estado).
Portugal sendo pobre não pode ter hábitos de país rico.
O nossso PM não pode receber mais do que o Presidente Francês.
O ordenado do PM terá que ser o máximo da Função Pública e quem no privado ganhar mais do que ele, terá que ser taxado com mais de 60% de IRS.
Com este receita, o estado poderia promover a inclusão social.
Este é o termo correcto e é o que falta fazer, incluir as pessoas na sociedade. A inclusão poderá passar por a formação, a educação mas, o direito ao trabalho deve ser uma preocupação do Estado.
Já pensaste no tipo de resposta que os Centros de Emprego são às pessoas? A análise de CV individuais e a tentativa de colocar essa pessoa no activo é de um rídiculo tremendo!
Com um Estado, resta a muitos a melhor solução, fugir! Ir para Espanha, Suiça, França e procurar melhor sorte nesses destinos.
Este é sempre o meu conselho, quando pessoas com baixo nível de literacia me pedem uma opinião.
E olha, com deixo de os ver na rua e sei que não estão mortos, fico contente, pois sei que ao saírem do país, estão muito melhores.
 
errata:
onde se lê: "Já pensaste no tipo de resposta que os Centros de Emprego são às pessoas?"
deveria ter-se escrito: Já pensaste no tipo de resposta que os Centros de Emprego dão às pessoas?
 
"O nossso PM não pode receber mais do que o Presidente Francês."

E recebe?! Olha que eu acho que o PM e em geral os políticos portugueses são muito mal pagos para as (i)responsabilidades que assumem. E se não há incentivo, eles saltam para o privado e envolvem-se em interesses obscuros. Porque é que o AV, para mim o político português com mais capacidades, não quer assumir-se no governo? Porque ganha 10x mais no privado. E depois há os Paulos Macedos a quem o povo até nem se importava de pagar o quintuplo do que paga ao PM, tamanhos foram os seus préstimos ao país. Em que ficamos?

"Já pensaste no tipo de resposta que os Centros de Emprego dão às pessoas?"

Já, e então agora é msmo ridículo com aquela coisa das declarações de empresas a copmprovar que foram lá pedir emprego e que toda a gente forja.
 
a realidade resume-se ao um facto:

A interrogação de uma familia quando tem que colocar a travessa em cima da mesa.

E aí não se comem palavras, boas intenções e outras maneiras de enganar as pessoas.
 
Vejo em Paiva o extremo de toda a pobreza deste país.Não é só a falta de rendimentos, mas sim a falta de conhecimentos e o consumismo que está a tornar-se numa cultura generalizada...mas deixem lá...agora com as "novas oportunidades" tudo se vai resolver!!!
 
comentário "on-line":
Paiva é extremamente interior, dista 50 Kms da segunda cidade do país, o que a torna quase em Espanha.
Mais um pouco ao lado em Cinfães, os jovens com mais de 18 anos tomaram uma decisão: 90% foram para Espanha trabalhar na construção civil, os restantes 10% recolhem moedinhas no Porto. encontram-se todos ao fim de semana.
Retratos do país real...
 
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