Festa Final
Na sexta-feira terminou o 25º Campo de Férias Estamos Juntos (CF). À noite, na zona envolvente das piscinas municipais, realizou-se a Festa Final, encerrando assim, as comemorações do quarto de século desta iniciativa da AEJ.
Como tenho honra de sócio fundador, além de ter sido presidente durante dois anos, sentei-me na linha da frente, junto aos notáveis do clube e do município. Ao meu lado, estava Paulo Cavaleiro, actualmente Vereador Municipal e um pouco mais ao lado, Castro Almeida, Presidente da Câmara Municipal. Muito simpáticos e cordiais no cumprimento, trocamos impressões antes, durante e no final do espectáculo. À minha direita estava o Pacheco e o Nuno, com os quais, obviamente troquei mais impressões.
Apreciar este tipo de eventos, sem estar por dentro do mesmo, é curioso. A tendência normal é não desculpar atrasos, falhas e outros erros de encenação. Aqui ou lá, foi diferente, tudo se perdoa.
Não irei fazer algum exercício de memória, recordando festas finais, ou momentos do CF. A fórmula da AEJ, que foi evoluindo é certo, mantém-se praticamente na mesma. Mês de Julho, grupos de participantes por idades, monitores jovens, actividades desportivas, lúdicas e culturais, piscina, saídas à praça, acampamento na serra da Freita, visitas ao CF, festa final. Mais ou menos isto, como era nos anos 90, como foi no virar do século. Este aspecto tradicional, volvida uma geração, é um factor de sucesso. Quem agora for pai e observe algumas das actividades do CJ, revê-se nas brincadeiras dos filhos. Se percebe-se do assunto, perfilava agora uma série de clichés sobre psicologia e blá blá blá.
Ao chegar-me à mão uma revista, jornal, do CF, com o nome Ferinhas, primeiro jornal para o qual escrevi umas linhas, fundado precisamente por Paulo Cavaleiro, apercebi-me das melhorias implementadas. Além da revista ser a cores, com imensas fotografias, retratando as actividades do CF, era a 3ª publicada num mês! Para mim outra grande novidade, foi existir uma mascote a 3 dimensões! No final da Festa, a assistência foi presenteada com a estreia do hino da AEJ. Letra de Margalho (claro) e música do Lopo, um dos professores de Ténis.
Sinal dos tempos, o acampamento da Serra da Freita já não é a principal atracção do CJ. Pelo que li, apenas 15 participantes. Não perguntei a ninguém porquê mas, congratulo-me, na perspectiva ambiental, por esse facto.
Para o ano haverá mais, com certeza. Espera-se que a direcção da AEJ se renove, mantendo o espírito de incorporar elementos novos. Em idade, sobretudo. Assegurando-se desta forma, a continuidade e a longevidade deste clube.