escrita irregular
segunda-feira, julho 09, 2007
  Duro e oportuno
A descoberta dos textos do JPH foi algo de interessante da blogada. Por ele me identifiquei com o Glória Fácil e o resto da história é conhecida.
O seu ponto de vista sobre Augusto Santos Silva é extremamente duro mas, oportuno. Sinceramente, não percebo este Ministro, em tempos apoiante de Manuel Alegre e que agora se sujeita, com grande dedicação e empenho, a fazer este papel estilo censor.
Afinal, qual é o verdadeiro Santos Silva, o Augusto - deputado, ex-ministro da Educação, colunista e pensador, ou o Augusto o actual Ministro dos Assuntos Parlamentares?
 
Comentários:
JPH também gosta muito de se por em bicos de pés, embora seja fã do Chico Buarque e por isso até o tenho em boa conta. Cada vez se vê mais jornalismo que devia apenas fornecer factos objectivos com apreciações e sugestões opinitivas. Eu quero saber exactamente aquilo que se passou para estar informado e por vezes isso é extremamente difícil tal é a manipulação.
 
consideras?
eu também!
mas, isso é importante porque prepara-te para duvidares sempre daquilo que se lê e criares tu próprio a tua opinião. Procuras textos alternativos, fazes alguma investigação e verificas por ti os reais dados.
O melhor exemplo disso é a história do Arrastão - o verdadeiro, não essa coisa escabrosa do Daniel.
Tinha sido um assalto louco e no final o que aconteceu, nada do relatado.
É evidente que ao assinar um texto, os jornalistas estão a assumir o seu ponto de vista, o que é criticado por muitos.
Ainda assim prefiro esta tomada de posição do que a acefalia reinante e a utilização das agências noticiosas para justificar o trabalho da redacção.
Relativamente ao post, não podemos fugir ao assunto da mudança verificada por Augusto. Isso é que é de estranhar, não é?
 
se realmente quiserem saber a realidade dos factos, na proporção correcta, falem com o ricardo pereira araújo... o do detector!
 
Relativamente à mudança do Augusto, francamente, ainda não percebi muito bem o que é que escandaliza tanto os jornalistas. Mas quando os ouço dizer que é o maior ataque ao jornalismo depois do 25-4, fico sempre desconfiado, não fossem eles uma das corporações mais fortes de todas, o chamado 4.º poder.
E a propósito do MIL, já não sei onde, li umas coisas que a tua estimada FC escreveu não muito abonatórias.
 
e ladrões?
LADRÕES?!
sim, uns 10 gatunos!
se são uma corporação, o melhor é fazer um 25-4 sobre eles, não?
A tomada de posição de Fernanda Câncio (FC), na última sexta-feira no DN é sinal de desilusão da luta da classe. O MIL segundo a própria surgiu tarde. Aliás deve ter acompanhado, RB, a polémica nos idos de 2006, destes jornalistas com o respectivo sindicato.
Para mim, o problema dos jornalistas passa pela má preparação dos políticos e para não lhes serem apontados dedos, ou rotulados nomes feios, preferem viver em situações de compadrio informativo com os jornalistas, para desta forma serem poupados a algum vexame.
 
Confesso que não conheço a fundo a nova legislação reguladora da profissão.
Sei que o ministro foi infeliz com aquela do "jornalismo de sarjeta" - há coisas que um ministro não pode dizer - e sei que os jornalistas andam todos muito indignados com "o maior ataque aos jornalistas" de que há memória.
Mas, afinal, de que é que eles se queixam em concreto? O que assusta assim tanto?
 
não sei, não sou jornalista!
pergunta a um...
 
Então porque é que dizes que o ministro anda a fazer o papel de censor?
 
estarão todos enganados, estes jornalistas?

Alberto Jorge
Alcides Vieira
Alda Mota
Alexandra Borges
Alexandra Correia
Alexandra Monteiro
Alexandra Prado Coelho
Alexandra Simões de Abreu
Alexandre Coutinho
Alexandre Martins
Alfredo Leite
Aline Raimundo
Amélia Moura Ramos
Amílcar Matos
Ana Brito
Ana Fernandes
Ana Filipa Nunes
Ana Gerschenfeld
Ana Gomes Ferreira
Ana Kotowicz
Ana Lourenço
Ana Luísa Galvão
Ana Luísa Nascimento
Ana Machado
Ana Mafalda Inácio
Ana Maria Fernandes
Ana Marques Gastão
Ana Mesquita
Ana Pago
Ana Patrícia Dias
Ana Paula Jorge de Almeida
Ana Paula Pires
Ana Paula Santos
Ana Peixoto
Ana Rodrigues
Ana Rute Peixinho
Ana Sá Lopes
Ana Sofia Santos
Ana Sofia Vinhas
Ana Suspiro
Ana Tomás Ribeiro
Anabela Campos
Anabela Góis
André Antunes
Andreia Sanches
Antonieta Lopes da Costa
António Cancela
António Cardoso Pinto
António Costa Guimarães
António Crespo
António Esteves
António Ferrari
António Granado
António José Soares
António Melo Matos
António Prata
António Ribeiro Ferreira
António Rosa
António Sérgio Azenha
António Vieira
Armando Esteves Pereira
Armando Rafael
Arsénio Reis
Augusto Madureira
Áurea Sampaio

Bento Rodrigues
Bernardo Ferrão
Berta Rodrigues

Cândida Pinto
Carla A. Gonçalves
Carla Aguiar
Carla Castelo
Carla Mendes
Carlos Abreu
Carlos Albino
Carlos Cachiço
Carlos Calaveiras
Carlos Enes
Carlos Ferro
Carlos Guerreiro
Carlos Justino
Carlos Pedro Dias
Carlos Pereira da Silva
Carlos Pires Rodrigues
Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues Lima
Carlos Silva
Carmo Teixeira
Castro Moura
Catarina Almeida Pereira
Catarina Carvalho
Catarina Folhadela
Catarina Fonseca
Catarina Solano de Almeida
Cátia Almeida
Celso Filipe
Celso Paiva Sol
Céu Neves
Cipriano Lucas
Clara de Sousa
Cláudia Domingues Sebastião
Cláudia Lima da Costa
Cláudia Sebastião
Conceição Andrade
Conceição Lino
Conceição Queiroz
Cristiana Peres
Cristina Bernardo Silva
Cristina Figueiredo
Cristina Neves
Cristina Pombo
Cristina Reyna

Daniel Lam
David Dinis
Diana Mendes
Dias da Silva
Dora Loureiro
Dora Pires
Duarte Calvão
Duarte Ladeiras
Dulce Salzedas

Eduardo Cintra Torres
Eduardo Dâmaso
Eduardo Melo
Elisabete França
Elisabete Marques
Elisabete Silva
Etiano Branco
Eurico de Barros
Eva Cabral

Fernanda Bueno
Fernanda de Oliveira Ribeiro
Fernanda Teixeira
Fernando Alves
Fernando Esteves
Fernando Madaíl
Fernando Moura
Fernando Sobral
Ferreira Fernandes
Filinto Pereira de Melo
Filipa Faria
Filipa Parreira
Filipa Salema
Filipe Morais
Filipe S. Fernandes
Filipe Santos Costa
Filomena Martins
Filomena Naves
Francisco Almeida Leite
Francisco Brandão Ferreira
Francisco Domingos Pinto
Francisco José Viegas
Francisco Máximo
Francisco Prates
Francisco Sarsfield Cabral
Frederico Duarte Carvalho
Frederico Roque de Pinho

Gabriela Neto
Gonçalo Prego
Graça Costa Pereira
Graça Franco
Graça Henriques
Graça Picão
Guilherme Lima

Hélder Blayer
Helena Coelho
Helena Geraldes
Helena Matos
Helena Sacadura Cabral
Helena Tecedeiro
Henrique Garcia
Henrique Mateus
Hermínia Saraiva
Hernâni Carvalho
Hugo Capela
Hugo Godinho
Hugo Matias
Hugo Sousa
Humberto Pereira

Inês David Bastos
Inês Pedrosa
Inês Pereira
Inês Serra Lopes
Irene Pinheiro
Isabel Braga
Isabel Canha
Isabel Coelho
Isabel Gorjão dos Santos
Isabel Horta
Isabel Leiria
Isabel Lucas
Isabel Moiçó
Isabel Oliveira Osório
Isabel Teixeira da Mota
Isabel Vicente
Isaltina Padrão
Isaura Almeida
Ivone Gravato

Jean Paul Lares
Joana Amado
Joana Duarte
Joana Ferreira da Costa
Joana Garcia
Joana Ramos Simões
Joana Reis
Joana Rodrigues
Joana Russo Belo
João Abreu
João Céu e Silva
João d'Espiney
João Ferreira
João Fragoso Mendes
João Galamba Pinto
João Luís Campos
João Maia Abreu
João Marcelino
João Palma Ferreira
João Paulo Cunha
João Paulo de Oliveira
João Paulo Menezes
João Paulo Vieira
João Pedro Henriques
João Pedro Oliveira
João Pedro Pereira
João Pinheiro de Almeida
João Silvestre
João Tomé
Joaquim Camacho
Joaquim Franco
Jorge Araújo
Jorge Heitor
Jorge Nuno Oliveira
José Alberto Carvalho
José Alberto Machado
José António Barbosa
José António Santos
José Augusto Marques
José C. Maximino
José Carlos Araújo
José Carlos Carvalho
José Carlos Castro
José Eduardo Moniz
José Francisco Silva
José Gabriel Quaresma
José Leite Pereira
José Luis Ramos Pinheiro
José Manuel Fernandes
José Manuel Mestre
José Manuel Santos
José Paulo Sacadura
José Paulo Santos
José Paulo Silva
José Pedro Barreto
José Pedro Frazão
José Rodrigues
José Vitor Malheiros
Judite França
Júlio Barulho
Júlio Magalhães

Kátia Catulo

Leonardo Negrão
Leonor Matias
Licínio Lima
Lídia Magno
Lígia Marta
Liliana Monteiro
Lourenço Medeiros
Luciano Alvarez
Luís Costa Branco
Luís Costa Ribas
Luís Ferreira Lopes
Luís Filipe Sebastião
Luís Garriapa
Luís Maneta
Luís Manuel Cabral
Luís Miguel Caçador
Luís Naves
Luís Nogueira Pinto
Luís Salvador
Luís Sobral
Luísa Botinas
Luísa Esteves
Lumena Raposo

Madalena Esteves
Manuel Carlos Freire
Manuel Carlos Santos
Manuel Catarino
Manuel Chaves
Manuel da Costa
Manuel Esteves
Manuel Ferreira
Manuel Goucha Soares
Manuel Mateus
Manuela Micael
Manuela Moura Guedes
Márcia Bajouco
Marco Andrade
Marco António Rodrigues
Marco Coppelli
Marco Vaza
Margarida Bon de Sousa
Margarida Martins
Margarida Mota
Margarida Santos Lopes
Maria Helena Melo
Maria João Espadinha
Maria João Guimarães
Maria João Ramalho
Maria João Rosa
Maria Luiza Rolim
Maria Manuela Lopes
Maria Viegas
Mariana Barbosa
Marina Almeida
Marina Marques
Marina Pimentel
Mário Bettencourt Resendes
Mário Costa
Mário Crespo
Mário de Carvalho
Mário Jorge Maria
Mário Martins
Mário Moura
Marisa Antunes
Marisa Rodrigues
Marta Atalaya - 3669
Marta Caldeira
Marta Dhanis Conceição
Marta Miranda
Marta Rebelo Reis
Martim Cabral
Miguel Cabral
Miguel Carvalho
Miguel Dimas
Miguel Fernandes
Miguel Gaspar
Miguel Guerreiro
Miguel Ribeiro
Miriam Alves
Mónica Costa
Mónica Jardim
Mónica Peixoto
Mónica Sofia Freilão

Natasha Cardoso
Nicolau Santos
Norberto Lopes
Nuno Azinheira
Nuno Galopim
Nuno Graça Dias
Nuno Pacheco
Nuno Sá Lourenço
Nuno Simas
Nuno Travassos

Octávio Lopes
Octávio Ribeiro

Patrícia Almeida
Patrícia Cunha
Patrícia Mouzinho
Patrícia Pires
Patrícia Sousa
Patrícia Viegas
Paula Castanho
Paula Cordeiro
Paula Costa Simões
Paula Lobo
Paula Magalhães
Paula Mesquita Lopes
Paula Oliveira
Paula Sanchez
Paula Santos
Paula Torres de Carvalho
Paulo Almoster
Paulo Baldaia
Paulo Camacho
Paulo Chitas
Paulo Curado
Paulo Ferreira
Paulo Garcia
Paulo Magalhães
Paulo Neves
Paulo Paixão
Paulo Pena
Paulo Pinto Mascarenhas
Paulo Simão
Pedro Almeida Sousa
Pedro Caeiro
Pedro Caldeira Rodrigues
Pedro Camacho
Pedro Coelho
Pedro Correia
Pedro Cruz
Pedro Dias
Pedro Dias de Almeida
Pedro Ferreira Esteves
Pedro Leal
Pedro Lima
Pedro Miguel Carvalhas
Pedro Mourinho
Pedro Pedroso
Pedro Pinheiro
Pedro Pinto
Pedro Ramalho
Pedro Ribeiro
Pedro Sousa Tavares

Rafael Homem
Raquel Alexandra
Raquel Matos Cruz
Raquel Moleiro
Raquel Rio
Raul Vaz
Rebecca Abecassis
Renato Freitas
Renato Santos
Ricardo Costa
Ricardo Ferreira
Ricardo Fonseca
Ricardo Gouveia
Ricardo Lourenço
Ricardo Piano
Ricardo Rosa
Ricardo Santos Ferreira
Ricardo Tavares
Ricardo Vasconcelos
Rita Ferreira
Rita Mendonça
Rita Serrabulho
Rodrigo Guedes de Carvalho
Rodrigo Pratas
Rodrigo Santos
Rolando Santos
Rosa Pedroso Lima
Rudolfo Rebelo
Rui Baptista
Rui Bondoso
Rui Coutinho
Rui do Ó
Rui Freire
Rui Frias
Rui Gustavo
Rui Hortelão
Rui Manuel Pereira
Rui Miguel Graça
Rui Pedro Vieira
Rui Santos
Rui Tavares Guedes
Rute Araújo
Rute Cruz Alves

Sandra Antunes
Sandra Varandas
São José Almeida
Sara Belo Luís
Sara Madeira
Sávio Fernandes
Secundino Cunha
Sérgio Almeida
Sérgio B. Gomes
Sérgio Coimbra
Sérgio Ferreira de Almeida
Sílvia de Oliveira
Sílvia Freches
Sílvia Lima Rato
Sílvia Martins
Sofia Barciela
Sónia Gomes da Silva
Sónia Morais Santos
Sónia Oliveira
Sónia Peres Pino
Sónia Sapage
Sónia Sousa
Sónia Trigueirão
Sousa Martins
Susana Bento Ramos
Susana Leitão
Susana Oliveira
Susana Salvador
Susete Francisco

Tânia Miguel
Teresa Canto Noronha
Teresa Conceição
Teresa Costa
Teresa Dimas
Teresa Pina
Teresa Rodrigues
Tiago Fernandes
Tiago Ferreira
Tiago Girão
Tiago Rebelo
Tiago Silva
Tiago Silva Pires
Torcato Sepúlveda

Valdemar Duarte
Valentina Marcelino
Vasco Rosendo
Vera Amaro
Vera Batista Martins
Victor Bandarra
Victor Pinto
Virgínia Alves
Vitor Costa
Vitor Rios
 
Estás a desconversar.
Do sítio onde tiraste esses nomes consegues tirar as razões pelas quais os jornalistas subscrevem esse protesto?
 
O texto inicial:

"Alerta ao País

O grupo de jornalistas abaixo assinados constatando que se encontra em marcha o mais violento ataque à liberdade de Imprensa em 33 anos de democracia, decidiu juntar a sua voz à de todos os cidadãos e entidades que se têm pronunciado sobre a matéria e manifestam publicamente o seu repúdio por todo o edifício jurídico aprovado pela Assembleia da República, ou à espera de aprovação, referente à sua actividade profissional, que consideram limitativo do direito Constitucional de informar e ser informado.

Em causa estão, designadamente, os poderes e a prática da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, as novas leis da Rádio e Televisão, o recentemente aprovado Estatuto do Jornalista e o anteprojecto de lei contra a concentração da titularidade, ainda em fase de discussão pública e ironicamente apresentado pelo legislador como de promoção do pluralismo e da transparência e “independência perante o poder político e económico”. Acresce ainda o futuro Código Penal - negociado entre PS e PSD no Pacto da Justiça – na parte que se refere à Violação do Segredo de Justiça.

Do conjunto destaca-se, no imediato, o novo Estatuto do Jornalista, recentemente aprovado no Parlamento e prestes a ser sujeito ao escrutínio do Presidente da República.

Tal diploma, ao arrepio da tradição democrática portuguesa, do espírito e letra da Constituição e das regras internacionalmente adoptadas em sociedades livres e democráticas, obrigará os jornalistas a violar o segredo profissional em nome de conceitos passíveis de todas as arbitrariedades; concederá a um órgão administrativo (na prática não independente) o papel de árbitro em litígios entre os jornalistas e as suas entidades empregadoras em matérias de foro ético e deontológico; insistirá em manter na alçada desse órgão administrativo o controlo deontológico da actividade jornalística, reforçando-lhe, além do mais, e, de forma abusiva, os poderes sancionatórios.

Assim, por considerarem que, neste momento, em Portugal, está verdadeiramente em causa a Liberdade de Imprensa, um direito fundamental constitucionalmente garantido;

por considerarem que o exercício da sua profissão passará (no caso de promulgação do diploma do Estatuto do Jornalista), a ser desenvolvido com limitações intoleráveis;

por considerarem que uma informação livre, sem qualquer temor pelos poderes, quaisquer que eles sejam, é um garante decisivo da Democracia;

por considerarem que, tal como sucede em Portugal em outras áreas de actividade, deverão ser os jornalistas a autoregular-se em matérias de Ética e Deontologia e no controlo do acesso e do exercício da profissão;

os jornalistas profissionais abaixo assinados manifestam publicamente a sua total disponibilidade para assumir essa autoregulação e esse controlo, desenvolvendo para tal, desde já, todos os esforços necessários nesse sentido, em articulação com todos os profissionais e com as instâncias também empenhadas em garantir o direito fundamental de informar com liberdade.

Lisboa, 27 de Junho de 2007 "
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Muita parra e pouca uva ...
Neste país, fala-se que tudo está mal, educação, justiça, media, etc. Mas sempre que algum governo ousar melhorar alguma coisa é logo violentamente criticado pelas corporações visadas. É como já alguém disse: "todos somos a favor do estado de direito desde que ele não nos batam à porta".

O jornalismo português já viveu dias melhores.
 
caro rb,
penso que não se deve generalizar, dessa maneira tão fácil.
é a resposta mais simples a qualquer contestação.
agrupar tudo com o mesmo rótulo e dizer "deixem-me trabalhar".
se a contestação vem de alguém ligado a sindicatos fica logo, com o estatuto de obsoleto.
se vier da direita não escapa ao neo-liberal.
neste caso concreto dos jornalistas, corre vários sectores ideológicos. Constando, entre outros, o nome de Ricardo Costa.
imagina agora que o teu estatuto era alterado, eliminava-se a ordem de advogados e passava o estado a tutelar os mesmos (ficando com os mesmos direitos de quem desconta para a segurança social). Seria agradável?
É evidente que é necessário reformar, melhorar o funcionamento do serviço público e torná-lo rentável, ie, devidamente, orçamentado.
Nem todas as medidas que se tomam são as mais correctas, por mais que se queiram defendê-las.
O que é de admirar é que seguindo, como tenho seguido, o pensamento de Santos Silva, o veja a propor uma alteração do Estaturo de Jornalista, que lhes retira alguns dos seus direitos.
Não o revejo como o socialista que me habituei a apreciar mas, sim como o maoísta, por onde no passado militou, que pelos vistos lhe deixou alguns tiques. Como sabes esses extremos incomodam-me.
 
Guerra,

Não queria eternizar a discussão, o que eu queria era mostrar que em todas estas "guerras" entre governo e corporações atingidas (a minha também já levou com a redução das férias judiciais) o que me parece é que há um extremar, um radicalizar das posições, que será no mínimo tão criticável nas daqueles que são atingidos, como no governo. E desde que só atinjam o vizinho do lado as reformas são aplaudidas. O exemplo do fim de alguns subsistemas de segurança social é paradigmático.
 
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