Cromos
Uma simples colecção de cromos, com todos os atletas da ADS, totalizando 800 nomes diferentes, pode demonstrar algo mais do que o pretendido.
Um dado é claro, a ADS - maior clube de S. João da Madeira - não contestou o número de cromos. Aceitou os 800, não veio dizer que estava errado e que o tão apregoado número de 1.200 atletas é que estava correcto.
Entre a propaganda municipal, promovida pela própria autarquia e a realidade dos cromos existe uma diferença de 400 atletas.
Todos os anos, por ocasião da Gala dos Campeões, são apresentados números de atletas federados na ordem dos 2.000 a 2.500. Na realidade, essa proporção seria óptima em qualquer cidade do País, valores de 10 a 12 % são pura utopia, num país com índices de desportistas federados de 5%.
Quem vive no concelho não contesta, aprecia.
Estimo que o real número de desportistas federados deve rondar os 1.300 atletas, o que é bastante bom - equivale a 6% da população.
Se a estes acrescentarmos os desportistas de actividade física, sem serem federados, aí sim teremos os tais 2.000 a 2500. O que significa que provavelmente, a aposta desportiva autárquica tem sido mais virada para este nicho, do que para a competição desportiva.
Tudo isto serve de mote, para o
texto que enviei para o Jornal Labor, que visa outra componente desportiva: a excelência dos resultados.
Disserto sobre a probabilidade de participação de uma atleta local, nos Jogos Olímpicos, leram bem, Jogos Olímpicos de 2012, a disputar em Londres.
Envio daqui um abraço, ao meu amigo Luís Ferreira, treinador dedicado, tendo fabricado 5 atletas Campeões Nacionais em idades sub-18, ao longo da sua carreira de 17 anos. Obviamente, ele não irá ler nem isto, nem aquilo.