Claro
Pedro Adão Silva, d'
o Canhoto, consegue desmistificar e bem, a questão do voto de protesto nas eleições autárquicas, neste caso nas
intercalares de Lisboa.
Afinal, o voto de protesto em outras eleições, que não as legislativas, não existe. Os eleitores sabem distinguir eleições e mais importante, sabem distinguir candidatos, entre outras prerrogativas.
Acabam-se as desculpas de algumas concelhias partidárias, que tendem a justificar as suas inabilidades pelas opções da estrutura central do partido, ou caso estejam no Governo, pelo voto de protesto a este.
Se até hoje, isso era utilizado nas Grandes Cidades, o que dizer de pequenos concelhos, com pouco mais de 15.000 eleitores, em que sucessivas derrotas eleitorais de determinada força partidária, são sempre explicados por fenómenos extra-ordinários?