o 8ª avenida irá alterar os hábitos de sjm? a minha impressão aqui.
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Comentários:
Excelente artigo Guerra! Fico revoltado com a avalanche de construção destas "catedrais de consumo" ou "mamarrachos". Quando se fala à boca cheia que vai para aí uma grande crise e que "isto nunca esteve como agora", como é possível haver mercado. Claro que a maioria das pessoas vão aos "shopings" é para passear, ver montras e pessoas (muitas pessoas). Não compram nada e só contribuem para o habitual queixume dos comerciantes. Os centros comercias a mim cansam-me passado pouco tempo. Aquele burburinho constante dentor dum espaço fechado e aquela gente sem fim a caminhar de ponta a ponta esgotam-me. Em SJM não vejo nenhuma interesse num "monstro" destes a não ser o de resolver, temporariamente, a crise financeira da autarquia. Seria preferível apostar numa universidade ou num instituto superior ou noutra coisa qualquer que atraísse juventude e fomentasse novos hábitos, atitudes - nova mentalidade. PS: sobre a inexorável tendência para a extinção do comércio tradicional sugiro a leitura deste interessante post do blogame mucho: Grandes Aramazéns dos Lóios
é sempre reconfortante ver o esforço reconhecido. obrigado Ricardo, pelas palavras de incentivo. relativamente ao comércio tradicional, infelizmente, a atitude típica é saber que existem e gostar de ter ali à mão e raramente comprar alguma coisa. esquecemo-nos que dependem desse comércio empregados e suas famílias, além do empregador e seu agregado. As opções de shoppings em SJM são discutíveis, além da localização não ser propriamente atractiva para o restante comércio. SJM distingue-se das restantes pequenas cidades próximas, pelo conceito urbano, incluindo a sua zona pedonal, entre outras. Ao perder este argumento a sua diferenciação será ténue e volta a resumir-se à existência de infra-estruturas básicas, que inexplicavelmente ainda não existem noutros concelhos. A abertura a novas mentalidades foi e seria bastante importante, no entanto, o "autocarro" do ensino superior não parou nesta cidade e ao seguir perdeu-se a oportunidade. Resta-nos acolher a juventude da população vizinha, enquanto que a local ao partir para a faculdade, raramente volta.
# publicada por Rui Guerra : 9 de março de 2007 às 12:10