Só por racismo e por ainda estar vivo, é que no concurso da RTP não aparece o nome de Eusébio da Silva Ferreira entre os 10 finalistas.
Para mim é o maior Português de todos os tempos, o melhor exemplo da presença de Portugal no mundo.
A oportunidade de reconciliação com a história Portuguesa e a possibilidade de emendar o erro do colonialismo tardio foram assim desperdiçadas.
Nos dias de hoje, apesar da sua ligação ao SLB (o que deixará muitos indignados com a minha escolha, o que os deixa cegos e obviamente a falar de jogadores igualmente bons mas, não tão brilhantes), Eusébio é ainda uma figura do desporto mundial.
Rod Stewart, por exemplo, recentemente no Benfica-Celtic, largou a sessão de autógrafos a que se dedicava, para ele próprio pedir um a Eusébio. Sempre que acompanha o Benfica ou a selecção no estrangeiro, o realizador da emissão televisiva, capta sempre um grande plano deste jogador.
O seu momento de glória foi há quarenta anos. Estar vivo e resistir ao tempo, é em Portugal e também no mundo, sinal de alguma imortalidade.
Julgar apenas os mortos, sem mais argumentos do que resenhas históricas e ideologias políticas é igualmente difuso. A actualidade merecia algo mais do que apenas a luta entre dois antagonistas do passado.
Se Soares e Cavaco ainda estão demasiados "frescos" no quotidiano colectivo, restava a presença de Eusébio entre os 10 finalistas, para dar uma dimensão diferente ao programa da RTP.
Mais cor, claro está e uma faceta diferente de encarar os Portugueses, o seu passado colonial e a evolução da sua história expansionista.
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