Alan Arkin
As preferências e as escolhas de visionamento dum filme seguem a lógica do realizador, actores principais e enredo, várias vezes associadas a críticas favoráveis na imprensa da especialidade, ou através de transmissão por contacto amigo.
Muitas vezes queremos algo mais.
Nos filmes sempre encontrei nos personagens secundários um motivo de regozijo. De preferência personagens sem heroísmos, humanos, com uma qualquer história sem sucesso. Um qualquer bizarro ou "maluco". No fundo, um fora do comum é o que se procura quando nos sentamos na sala de cinema, para ver um filme.
"Uma família à beira de um ataque de nervos" fui vê-lo e adorei (
lembram-se?). Os personagens eram essencialmente hilariantes. Deles destacou-se o avô, víciado em heroína, niilista, com uma visão peculiar da vida e claro, dedicado aos netos, em especial, à preparação para o concurso de beleza, para o qual a neta tinha concorrrido.
Foi Alan Arkin quem protagonizou esse papel. A academia distinguiu com um Oscar para o melhor actor secundário.
Fez bem.
Ficou-lhe bem o papel. Parabéns para o "casting", encontrou o actor certo para o personagem.
Até pelo que se viu na cerimónia desta madrugada, Alan Arkin não é propriamente um actor "hollywoodesco".