escrita irregular
terça-feira, outubro 31, 2006
  como se perde no referendo - 1º tomo
A 1ª sondagem no DN.
 
Comentários:
Por que não, deixar a mulher decidir sobre o seu próprio corpo.

Neste tema acho que o nosso amigo rb, fez um excelente trabalho à dias... (há uma coisas bonitas que alguns fazem de colocar aqui a hipotese de delocação automática para o post que fiz referência do rb, mas eu não sei fazer dessas coisas)
 
Vigoras:"Porque não?"Mas que machismo ultrapassado!Que parvoeira enorme."As mulheres decidirem sobre o seu corpo?"Mas você é quê?É de onde?
As mulheres sempre decidiram o que fazer com os seus corpos e mentes.Veja na história das grandes mulheres o que acontecia, apenas o autoritarismo masculino é que as fez guardar dentro delas tudo o que se passava,tudo o que sentiam.Tenho orgulho de ser mulher, tenho orgulho de ter decidido sempre o que fazer com o meu corpo e apoio todas as mulheres que abortam por razões que não me interessam.Mudemos um país que assassina as mentalidades, mudemos a vida de quem não pode criar um filho.Sim porque não é de animo leve que se interrompe uma gravidez...é um filho que se perde, é um poco de nós que não vai existir.Liberdade sempre.
 
Ter um filho é uma tremenda responsabilidade.
Quantos são os casos de maus-tratos, abandono, negligência e tantas outras formas de violência, sobre os indefesos entre os indefesos que são as crianças, que ficam por punir e tantas vezes são, inclusivamente, socialmente tolerados. E destes quantos são os que vêm as suas vidas transformadas em verdadeiros infernos, vividas nas faldas da marginalidade, sem quaisquer condições mínimas de subsistência ou mesmo de sobrevivência?
Proponho que se legisle no sentido de punir todos estes crimes e se façam campanhas massivas de educação sexual nas escolas e nos meios de informação, que para isso deveriam servir, e nos deixemos de panaceias referendárias, que só servem para adiar a solução de problemas tão antigos e tão prementes.
A liberdade de escolha deveria ser um direito de todos os cidadãos e não só daqueles que a podem pagar.
Um abraço para ti Rui.
 
obrigado pela visita e pelo teu comentário Pedro.
existe um livro "Freaknomics" em que o autor co-relaciona dados sociais como violência urbana e despenalização da prática de aborto, algo que não foi muito bem aceite na sociedade americana. Além desta perspectiva "arrojada", aconselho-te a sua leitura, no qual existem outras demonstrações curiosas.
 
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